Resíduos de antibióticos em mel: uma questão de saúde pública

Autor: Clara Mariana Gonçalves Lima, Hércules José Marzoque, Jiuliane Martins da Silva, Vildes M. Scussel, Silvani Verruck, Renata Ferreira Santana, Siluana Katia Tischer Seraglio, Flávia Michelon Dalla Nora
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development, Vol 9, Iss 11 (2020)
Research, Society and Development; Vol. 9 No. 11; e1739119604
Research, Society and Development; Vol. 9 Núm. 11; e1739119604
Research, Society and Development; v. 9 n. 11; e1739119604
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
ISSN: 2525-3409
DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9604
Popis: Honey has numerous uses and composes formulations of many food, pharmaceutical, and cosmetic products due to its chemical, biological, and sensorial characteristics. In recent years, several reports and scientific articles claim the contamination of honey by antibiotics, a fact that is a public health problem since the ingestion of them can cause several side effects. In this sense, the purpose of this work was to carry out a literature review in international circulation databases about the contamination of honey by antibiotics in the last 10 years. It is observed in the literature that several quality control methods for evaluating this product have been developed, with the main objective of detecting trace concentrations of these compounds. In this context, the chromatographic techniques, rapid tests, immunoassays, and the use of emerging technologies that are considered sustainable for sample preparation stand out. When these methods are applied to honey samples, it is clear that the contamination of honeys by antibiotic residues has been growing every year, making it evident that programs for continuous monitoring of these residues in honeys are conducted. Also, not only has the amount of antibiotics increased, but also the diversity of assets being used. Regarding the residues present, the main antibiotics found in the evaluated samples belong to the class of tetracyclines, sulfonamides, aminoglycosides, macrolides, and amphenicols. However, few countries report maximum residue limits (MRL) allowed for these substances in honey, and in Brazil, as well as in the European Union, no MRL has been established for antibiotics in this product so far, which indicates that it is extremely important that MRL be adopted to ensure food safety for consumers. La miel tiene numerosos usos y compone formulaciones de muchos productos alimenticios, farmacéuticos y cosméticos debido a sus características químicas, biológicas y sensoriales. En los últimos años, varios informes y artículos científicos denuncian la contaminación de la miel por antibióticos, hecho que constituye un problema de salud pública ya que la ingestión de los mismos puede ocasionar varios efectos secundarios. En este sentido, el propósito de este trabajo fue realizar una revisión de la literatura en bases de datos de circulación internacional sobre la contaminación de la miel por antibióticos en los últimos 10 años. Se observa en la literatura que se han desarrollado varios métodos de control de calidad para evaluar este producto, con el objetivo principal de detectar concentraciones traza de estos compuestos. En este contexto, destacan las técnicas cromatográficas, las pruebas rápidas, los inmunoensayos y el uso de tecnologías emergentes que se consideran sostenibles para la preparación de muestras. Cuando se aplican estos métodos a las muestras de miel, es evidente que la contaminación de las mieles por residuos de antibióticos ha ido creciendo año tras año, evidenciando que se realizan programas de seguimiento continuo de estos residuos en las mieles. Además, no solo ha aumentado la cantidad de antibióticos, sino también la diversidad de activos que se utilizan. En cuanto a los residuos presentes, los principales antibióticos encontrados en las muestras evaluadas pertenecen a la clase de tetraciclinas, sunfonamidas, aminoglucósidos, macrólidos y anfenicoles. Sin embargo, pocos países reportan límites máximos de residuos (LMR) permitidos para estas sustancias en la miel, y en Brasil, así como en la Unión Europea, hasta el momento no se han establecido LMR para antibióticos en este producto, lo que indica que es extremadamente importante. que se adopten LMR para garantizar la seguridad alimentaria de los consumidore. O mel possui inúmeros usos e compõe formulações de muitos produtos alimentícios, farmacêuticos e cosméticos devido às suas características químicas, biológicas e sensoriais. Nos últimos anos, vários relatórios e artigos científicos afirmam a contaminação de méis por antibióticos, fato que consiste em um problema de saúde pública uma vez que a ingestão dos mesmos pode causar diversos efeitos colaterais. Nesse sentido, a proposta desse trabalho foi realizar uma revisão na literatura em bases de dados de circulação internacional acerca da contaminação do mel por antibióticos nos últimos 10 anos. Observa-se na literatura que diversos métodos de controle de qualidade para avaliação deste produto têm sido desenvolvidos, com o objetivo principal de detectar concentrações traço destes compostos. Neste contexto, destacam-se as técnicas cromatográficas, testes rápidos, imune ensaios e o emprego de tecnologias emergentes e consideradas sustentáveis de preparo de amostra. Quando estes métodos são aplicados a amostras de mel, é notório que a contaminação de méis por resíduos de antibióticos vem crescendo a cada ano, tornando evidente que sejam conduzidos programas de monitoramento contínuo destes resíduos em méis. Além disso, não somente a quantidade de antibióticos tem aumentado, mas também a diversidade de ativos que vem sendo empregados. O que diz respeito aos resíduos presentes, os principais antibióticos encontrados nas amostras avaliadas pertencem a classe das tetraciclinas, sunfonamidas, aminoglicosídeos, macrolídeos e anfenicóis. Porém, poucos países reportam limite máximo de resíduos (LMR) permitidos para estas substâncias em mel, sendo que no Brasil, bem como na União Europeia não é estabelecido nenhum LMR para antibióticos neste produto até o momento, o que indica que é de extrema importância que sejam adotados LMR para garantir a segurança dos alimentos aos consumidores.
Databáze: OpenAIRE
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