Desigualdades en la salud maternoinfantil de los migrantes: el caso de Haití y la República Dominicana

Autor: Marilia Arndt Mesenburg, Daniel G. P. Leventhal, Giovanna Gatica-Domínguez, Aluísio J. D. Barro, Roberta Bouilly, Francisco I. Cáceres Ureña, Fernando C. Wehrmeister, Cesar G. Victora
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Panamericana de Salud Pública, Vol 45, Iss 100, Pp 1-11 (2021)
Revista Panamericana de Salud Pública
ISSN: 1680-5348
1020-4989
Popis: To assess coverage and inequalities in maternal and child health interventions among Haitians, Haitian migrants in the Dominican Republic and Dominicans.Cross-sectional study using data from nationally representative surveys carried out in Haiti in 2012 and in the Dominican Republic in 2014. Nine indicators were compared: demand for family planning satisfied with modern methods, antenatal care, delivery care (skilled birth attendance), child vaccination (BCG, measles and DPT3), child case management (oral rehydration salts for diarrhea and careseeking for suspected pneumonia), and the composite coverage index. Wealth was measured through an asset-based index, divided into tertiles, and place of residence (urban or rural) was established according to the country definition.Haitians showed the lowest coverage for demand for family planning satisfied with modern methods (44.2%), antenatal care (65.3%), skilled birth attendance (39.5%) and careseeking for suspected pneumonia (37.9%), and the highest for oral rehydration salts for diarrhea (52.9%), whereas Haitian migrants had the lowest coverage in DPT3 (44.1%) and oral rehydration salts for diarrhea (38%) and the highest in careseeking for suspected pneumonia (80.7%). Dominicans presented the highest coverage for most indicators, except oral rehydration salts for diarrhea and careseeking for suspected pneumonia. The composite coverage index was 79.2% for Dominicans, 69.0% for Haitian migrants, and 52.6% for Haitians. Socioeconomic inequalities generally had pro-rich and pro-urban pattern in all analyzed groups.Haitian migrants presented higher coverage than Haitians, but lower than Dominicans. Both countries should plan actions and policies to increase coverage and address inequalities of maternal health interventions.Avaliar cobertura e desigualdades nas intervenções em saúde materno-infantil entre os haitianos, migrantes haitianos na República Dominicana e dominicanos.Estudo transversal utilizando dados de pesquisas representativas nacionalmente realizadas no Haiti em 2012, e na República Dominicana em 2014. Nove indicadores foram comparados: demanda por planejamento familiar atendida com métodos modernos, atendimento pré-natal, atendimento ao parto (presença de profissional qualificado no parto), vacinação de crianças (BCG, sarampo e DPT3), atendimento de crianças (sais de reidratação oral para diarreia e demanda por assistência por suspeita de pneumonia) e índice composto de cobertura. A riqueza foi medida por meio de índice baseado em recursos, dividido em tercis, e o local de residência (urbano ou rural) foi estabelecido segundo a definição dos países.Os haitianos apresentaram a menor cobertura de demanda por planejamento familiar atendida com métodos modernos (44,2%), atendimento pré-natal (65,3%), presença de profissional qualificado no parto (39,5%) e de atendimento por suspeita de pneumonia (37,9%), e a mais alta para sais de reidratação oral na diarreia (52,9%), enquanto os migrantes haitianos tiveram a menor cobertura de DPT3 (44,1%) e sais de reidratação oral para diarreia (38%), e a mais alta na assistência por suspeita de pneumonia (80,7%). Os dominicanos apresentaram a cobertura mais alta para a maioria dos indicadores, exceto para sais de reidratação oral para diarreia e demanda por assistência por suspeita de pneumonia. O índice composto de cobertura foi 79,2% para dominicanos, 69,0% para migrantes haitianos e 52,6% para os haitianos. De forma geral, as desigualdades socioeconômicas apresentaram padrão pró-riqueza e pró-urbano em todos os grupos analisados.Os migrantes haitianos apresentaram maior cobertura que os haitianos, mas coberturas inferiores aos dominicanos. Ambos os países devem planejar ações e políticas para aumentar a cobertura e abordar as desigualdades nas intervenções em saúde materna.
Databáze: OpenAIRE