EFEITO DO FRIO NA BROTAÇÃO DE GEMAS DE PEREIRA (Pyrus communis L.) cv. Carrick, EM PELOTAS, RS

Autor: João Batista da Silva, Marisa De Freitas Oliveira, Flavio Gilberto Herter, Lilia Bender Machado
Rok vydání: 2001
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Fruticultura v.23 n.2 2001
Revista brasileira de fruticultura
Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
instacron:SBFRU
Revista Brasileira de Fruticultura, Volume: 23, Issue: 2, Pages: 261-264, Published: AUG 2001
ISSN: 0100-2945
DOI: 10.1590/s0100-29452001000200011
Popis: Objetivou-se, no presente trabalho, identificar a profundidade de dormência e a velocidade de brotação em gemas de pereira, submetidas a diferentes períodos de frio à temperatura de 4ºC ±1. O experimento foi conduzido na Embrapa-Clima Temperado, em Pelotas, em 1999. Em 1º de junho, foram coletados 50 ramos, na cultivar Carrick, com aproximadamente 30 cm de comprimento. Após, foram divididos em 5 lotes de 10 ramos, sendo 4 mantidos a 4ºC± 1, e um em condições ambiente, constituindo, assim, 5 tratamentos: 0 (Testemunha); 272; 544; 816 e 1088 horas de frio (HF). No final de cada tratamento, os ramos foram divididos em pequenas estacas, contendo apenas uma única gema, sendo, após, armazenados em câmara climática a 25ºC ± 1. Avaliou-se a brotação, considerando-se o estádio de ponta verde. A partir destes dados, calculou-se o tempo médio de brotação (TMB), bem como a percentagem de gemas brotadas, em cada um dos tratamentos. Utilizou-se o índice de velocidade de brotação (IVB), para determinar a eficiência da temperatura na brotação das gemas. A profundidade de dormência, das gemas terminais, diminuiu à medida que se aumentou o período de frio. As gemas axilares não foram influenciadas pelo tempo de exposição ao frio. Com base nos dados do IVB e dos coeficientes angulares, as gemas terminais da cv. Carrick necessitam de 800 horas de frio para completar a brotação, nas condições que foram conduzidos os experimentos. The objective for this work was to identify the dormancy depth and the bud-sprouting rate of pear trees kept at chilling conditions (4ºC±1) for different periods. The experiment was carried out using buds of twigs of the previous growth season from a pear orchard of the Embrapa Clima Temperado Research Center. The twigs were collected on June 1, 1999. The treatments were five period of chilling: 0 (control); 272; 544; 816; or 1088 hours at 4ºC±1. At the end of each treatment, the twigs were cut into short cuttings containing one lateral or terminal bud each and placed in controlled conditions at 25ºC± 1. The variables evaluated were percentage of bud break and period of time to reach that phase. The mean of time of bud break (MTB) for the terminal buds decreased significantly on the cuttings that received 816 or 1088 chilling hours which were equivalent on MTB. Similarly the bud break rate (time to reach 100% bud break) was significantly shorter on the buds that received 816 or 1088 chilling hours. Therefore the terminal buds of pear cv. Carrick need 800 hours for a satisfactory bud break.
Databáze: OpenAIRE