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A incontinência urinária é definida por qualquer perda de urina que ocorra involuntariamente com impacto vultoso na qualidade de vida do indivíduo, classificada como de esforço, de urgência e mista. Essa disfunção pode trazer alguns riscos para a saúde da mulher, principalmente as multíparas com histórico de parto normal/vaginal, que se queixam de diagnóstico de incontinência de esforço devido a possíveis traumas, diminuição da força e alto esforço no assoalho pélvico. Métodos: A presente pesquisa foi do tipo quanti-qualitativo de caráter exploratório. Participaram desta pesquisa mulheres multíparas que apresentam pavimento pélvico enfraquecido por histórico de parto vaginal e diagnóstico de incontinência urinária de esforço com idade entre 30 a 50 anos. Para avaliação foi utilizado o questionário ICIQ-SF, escala AFA e ficha de avaliação fisioterapêutica. As participantes foram submetidas ao tratamento com a aplicação do biofeedback, cones vaginais e Método Feldenkrais sendo divididos em 2 sessões por semana de 45 minutos durante 6 semanas. Resultados: Houve fortalecimento nos músculos do assoalho pélvico (MAP), a participante 1 evoluiu de grau 1 para 4, e a participante 2 de 1 para 3 na escala AFA, verificou-se diminuição da perda de urina, além de aumento da percepção corporal, apresentando uma melhora de qualidade de vida, onde a paciente 1 passou de 16 pontos para 10 e a paciente 2 de 11 para 3 no questionário ICIQ-SF. Conclusão: A intervenção mostrou-se eficaz e se estabeleceu como uma opção viável na prática clínica para tratamento, prevenção, cuidados e restauração da função muscular adequada. |