Exame histopatológico do endométrio da égua após infecções experimentais repetidas e cinco diferentes tratamentos: aspectos inflamatórios

Autor: Rodrigo Costa Mattos, Katja Steiger, Heinz-Adolph Schoon, Ricardo Macedo Gregory, Adriana Pires Neves, Heike Aupperle, Andrea Keller, E Klug
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Acta Scientiae Veterinariae; v. 32, n. 3 (2004); 215-223
Repositório Institucional da UFRGS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
ISSN: 1679-9216
Popis: A endometrite e uma importante causa de subfertilidade na egua. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes tratamentos sobre o endometrio de eguas infectadas experimentalmente. Foram utilizadas vinte eguas resistentes, com historico reprodutivo desconhecido, e cinco eguas susceptiveis, com historico de endometrites recorrentes e subfertilidade. Apos o primeiro exame histopatologico os ciclos foram sincronizados com prostaglandina. Na fase estral, as eguas foram infectadas com 1 x 10 9 Streptococcus equi. Vinte e quatro horas apos a infeccao, os animais eram submetidos aos exames clinico, bacteriologico e citologico. Constatada a presenca de sinais clinicos de endometrite, os grupos de eguas foram distribuidos entre cinco diferentes tratamentos: leucocitos frescos, leucocitos congelados, leucocitos lisados, Interleucina-8 e grupo controle. As eguas foram tratadas diariamente, por no maximo, quatro dias, ou ate que o exame bacteriologico nao evidenciasse o crescimento de Streptococcus . No quinto dia, as eguas eram entao submetidas a novo exame histopatologico e, no setimo, dia todas as eguas eram tratadas com penicilina, independentemente de terem eliminado a infeccao ou nao. Sete dias apos, as eguas eram novamente submetidas a exame histopatologico e sincronizadas para realizar uma nova infeccao e novo tratamento. As biopsias foram avaliadas quanto a endometrite. Conclui-se que eguas susceptiveis a endometrite, com presenca de Streptococcus no utero, nao apresentam neutrofilia apos cinco dias de infeccao. Provavelmente o menor tempo de eliminacao bacteriana observado nos tratamentos com leucocitos frescos e congelados deva-se a outros fatores que nao o efeito quimioatraente dessas celulas.
Databáze: OpenAIRE