Glioblastoma pediátrico: estudo clínico patológico de 12 casos com imunoistoquímica para proteína p53

Autor: Maria Marcelina Silva Teive Oliveira, Maria José Serapião, Paulo R. Benites Filho, Leonora Z.B. Pope, Carlos José Serapião, Luiz Fernando Bleggi-Torres, Elizabeth Scheneider Gugelmin
Rok vydání: 2007
Předmět:
Zdroj: Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.65 n.4a 2007
Arquivos de neuro-psiquiatria
Academia Brasileira de Neurologia
instacron:ABNEURO
ISSN: 0004-282X
1987-2003
DOI: 10.1590/s0004-282x2007000600030
Popis: Glioblastoma é um dos tumores primários mais letais do sistema nervoso central (SNC). Apesar dos significativos progressos, há poucas análises em crianças. Com o objetivo de avaliar localização, idade, sexo, sobrevida e imunoistoquímica para proteína p53, foram coletados casos de glioblastomas pediátricos do "Banco de Tumores do SNC de Curitiba", durante 1987-2003 e do Hospital Municipal Jesus, Rio de Janeiro, de 1970 a 1988. Doze preencheram os critérios de inclusão. A idade variou até 12 anos (média 7), sendo sete do sexo feminino e cinco do masculino. A sobrevida média foi 7,9 meses. Localizavam-se em hemisférios cerebrais (58,4%), mesencéfalo e tronco (33,3%) e um no cerebelo. A imunoistoquímica demonstrou p53 positivo em 9 (75%). Em conclusão, glioblastoma tem comportamento semelhante entre crianças e adultos, sendo nestas menos freqüentes. Acomete hemisférios cerebrais com maior freqüência que estruturas infratentoriais, mostrando alta sensitividade com a imunomarcação para proteína p53, sendo nestes casos mais agressivos, com menor sobrevida.
Databáze: OpenAIRE