Leitões recém-desmamados alimentados com dietas contendo proteína láctea e zinco suplementar

Autor: Alexandra Natália Garcia, Leandro Batista Costa, Valdomiro Shigueru Miyada, Bernardo Berenchtein, Marcos Livio Panhoza Tse, Débora Barbosa Braz
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2010
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Zootecnia, Volume: 39, Issue: 9, Pages: 2006-2016, Published: SEP 2010
Revista Brasileira de Zootecnia v.39 n.9 2010
Revista Brasileira de Zootecnia
Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron:SBZ
Popis: Avaliaram-se os efeitos da utilização de proteína láctea ou zinco suplementar na dieta sobre o desempenho, os pesos relativos do intestino delgado e fígado, a morfologia intestinal e as concentrações séricas de IGF-I (fator de crescimento semelhante à insulina), hormônio do crescimento e zinco em leitões. O experimento teve duração de 14 dias e foi realizado com 60 leitões desmamados aos 21 dias de idade (5,43 ± 0,46 kg), em delineamento de blocos casualizados, em fatorial 2 x 2, composto de dois níveis de proteína láctea (com e sem, 4%) e dois de zinco (com e sem, 2.250 ppm) na dieta. No período de 1 a 7 dias de experimento, o zinco proporcionou melhor conversão alimentar e, no período de 1 a 14 dias, promoveu maior pesos aos 14 dias e maior ganho de peso. O fornecimento de proteína láctea na dieta piorou a conversão alimentar nas duas fases (de 1 a 7 dias e de 1 a 14 dias de experimento) e resultou em menor profundidade de cripta no jejuno aos 7 dias e maior altura de vilosidade aos 14 dias de experimento. Aos 7 dias de experimento, Houve interação proteína láctea e zinco para a relação altura de vilosidades:profundidade de criptas do jejuno, a qual foi também maior nos animais recebendo proteína láctea. A adição de zinco na dieta reduziu a concentração de IGF-I e o peso relativo do fígado aos 14 dias de experimento, enquanto o uso de proteína láctea aumentou a concentração de IGF-I. A inclusão de proteína láctea melhorou a conversão alimentar, influenciou a morfologia intestinal e aumentou a concentração de IGF-I, mas a suplementação de zinco não foi eficiente para alterar os níveis de hormônio do crescimento no organismo. It was evaluated the effects of using milk protein or supplemental zinc in the diet on performance, relative weights of small intestine and liver, intestine morphology and IGF-I (insulin-like growth factor) serum concentrations, growth hormone and zinc in piglets. The experiment lasted 14 days and it was carried out using 60 piglets weaned at 21 days of age (5.43 ± 0.46 kg) in a complete random design, in a 2 x 2 factorial composed of two levels of milk protein (with and without, 4%) and two levels of zinc (with or without, 2,250 ppm) in the diet. In the 1-7 day experiment period, zinc provided better feed conversion and the in the 1-14 day experiment period, it promoted higher body weight at 14 days and higher weight gain. Supply of milk protein in the diet worsened feed conversion in the two phases (from 1 to 7 days and from 1 to 14 days of the experiment) and it resulted in a lower crypts depth in the jejunum and a higher villous height on day 14 of the experiment. On the 7th day of the experiment, there was an interaction among milk protein and supplemental zinc for villous height:crypts depth relationship, which was also higher for animals fed milk protein. The addition of zinc in the diet reduced insuline-like growth factor concentration and the average weight of the liver on day 14 of the experiment while the use of milk protein increased IGF-I concentrations. The inclusion of milk protein improves feed conversion, affects intestine morphology and increases IGF-I concentration, but supplementation of zinc is not efficient to affect levels of growth hormone in the organism.
Databáze: OpenAIRE