Qualidade da informação das estatísticas de mortalidade: códigos garbage declarados como causas de morte em Belo Horizonte, 2011-2013
Autor: | Daisy M X Abreu, Lenice Harumi Ishitani, Lúcia Maria Miana Mattos Paixão, Renato Azeredo Teixeira, Elisabeth Barboza França |
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Rok vydání: | 2017 |
Předmět: |
Gynecology
medicine.medical_specialty 030505 public health Epidemiology business.industry lcsh:Public aspects of medicine Confiabilidade dos dados Public Health Environmental and Occupational Health Causas de morte Mortality statistics lcsh:RA1-1270 General Medicine 03 medical and health sciences 0302 clinical medicine Data accuracy Mortalidade Medicine 030212 general & internal medicine 0305 other medical science business Mortality trends |
Zdroj: | Revista Brasileira de Epidemiologia v.20 suppl.1 2017 Revista brasileira de epidemiologia Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) instacron:ABRASCO Revista Brasileira de Epidemiologia, Vol 20, Iss suppl 1, Pp 34-45 |
ISSN: | 1980-5497 1415-790X |
Popis: | Resumo: Objetivo: Avaliar a qualidade da informação sobre causas de óbito, identificando a frequência de códigos garbage (CG) em Belo Horizonte, Minas Gerais. Métodos: Foram selecionados óbitos de residentes, ocorridos de 2011 a 2013. As causas de óbito foram classificadas como CG, segundo a lista do estudo Global Burden of Disease (GBD) 2015. Esses códigos foram agrupados em: CG do capítulo XVIII da CID-10 e CG de outros capítulos da CID-10. Foram calculadas as proporções de CG por sexo, faixa etária e local de ocorrência. Resultados: Em Belo Horizonte ocorreram 44.123 óbitos no período analisado, dos quais 30,5% tiveram sua causa classificada como CG. Maiores proporções desses códigos foram observadas em crianças de 1 a 4 anos e em maiores de 60 anos. Os principais CG foram: outras causas mal definidas e as não especificadas de mortalidade (R99), pneumonia não especificada (J18.9), acidente vascular cerebral não especificado como hemorrágico ou isquêmico (I64) e septicemias (A41.9). Em 28,7% dos óbitos ocorridos em hospitais, a causa básica do óbito foi por CG, sendo essa proporção maior para óbitos domiciliares (36,9%). Maior diferença foi observada para os CG do capítulo XVIII da CID-10: 1,7% em hospitais e 16,9% para óbitos no domicílio. Conclusão: A magnitude dos CG nas estatísticas de mortalidade enfatiza sua importância na avaliação da qualidade da informação sobre causas de óbito. |
Databáze: | OpenAIRE |
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