Prolapso vaginal e uterino em ovelhas

Autor: Lilian Gregory, Fabio Celidonio Pogliani, Viviani Gomes, Alice Maria Melville Paiva Della Libera, Maria Cláudia Araripe Sucupira, Maíra Bianchi Rodrigues Alves, Fernando José Benesi
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Pesquisa Veterinária Brasileira v.33 n.2 2013
Pesquisa Veterinária Brasileira
Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA)
instacron:EMBRAPA
Repositório Institucional da USP (Biblioteca Digital da Produção Intelectual)
Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
Pesquisa Veterinária Brasileira, Vol 33, Iss 2, Pp 171-176 (2013)
Popis: O presente trabalho objetivou realizar um estudo retrospectivo sobre os prolapsos vaginal e uterino em ovelhas atendidas no Serviço de Clínica de Bovinos e Pequenos Ruminantes (CBPR) da FMVZ/USP no período compreendido entre 2000 a 2010, no qual, foram atendidas 56 ovinos com problemas inerentes ao sistema reprodutivo, dessas, 25 apresentaram prolapso vaginal ou uterino (44,6%). O prolapso vaginal total foi o de maior frequência (72%). As ovelhas acometidas, em sua maioria, possuíam idade superior a quatro anos (64%), eram sem raça definida (44%) ou da raça Ile de France (40%). As manifestações clínicas observadas durante a maioria dos atendimentos foram: taquipnéia, taquicardia, mucosas oculares avermelhadas indicando estado de toxemia, decúbito esternal ou lateral, apatia e anorexia. O tratamento instituído para todos os casos foi a limpeza, desinfecção e reintrodução do órgão prolapsado. A sutura de Bühner foi feita em 84% dos casos e a histeropexia em um caso (4%). A evolução foi satisfatória em 80% dos casos atendidos, nos demais casos (20%) observou-se óbito da fêmea acometida. Do total de óbitos, os prolapsos vaginais foram responsáveis por 60% (3/5) e os prolapsos uterinos por 40% (2/5). A etiologia dos prolapsos não foi definida nos casos atendidos, sendo esses associados com o período pós-parto em sua maioria (56%), provavelmente associados com quadros de hipocalcemia, altas concentrações séricas de estrógeno e hipertonia uterina. Além disso, a predisposição genética não pode ser descartada.
Databáze: OpenAIRE