EPIDEMIOLOGICAL STUDY OF OSTEOARTICULAR INFECTIONS IN CHILDREN

Autor: Caroline Sartori Ortega, Frederico Carlos Jaña Neto, Ellen De Oliveira Goiano
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Acta Ortopedica Brasileira
Acta Ortopédica Brasileira v.26 n.3 2018
Acta Ortopédica Brasileira
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
instacron:SBOT
Acta Ortopédica Brasileira, Vol 26, Iss 3, Pp 201-205 (2018)
Acta Ortopédica Brasileira, Volume: 26, Issue: 3, Pages: 201-205, Published: JUN 2018
ISSN: 1413-7852
Popis: Objective To analyze the characteristics of patients diagnosed with pediatric osteoarticular infections treated in a level III trauma center in São Paulo, Brazil. Methods We retrospectively analyzed patients admitted between September 2012 and August 2014. The outcomes analyzed were: age, sex, diagnosis, etiologic agent, anatomic location, time to diagnosis, history of previous trauma and infection, laboratory tests, treatment, and complications. Results Twenty patients were included, 50% with septic arthritis, 35% with osteomyelitis, and 15% with both. Boys were predominant (80%), and the mean age was 6.6 years. The most common etiologic agent was Staphylococcus aureus. C-reactive protein value and erythrocyte sedimentation rate were elevated. The infections were treated with antibiotic therapy (intravenous and oral) and oxacillin was most frequently used. Most patients underwent at least one surgical procedure, and 35% of patients had complications. Conclusion This epidemiological mapping identified clinical and demographic characteristics which are useful for improving preparation for care. Future prospective studies with longer patient follow-up and the development of treatment protocols are needed to improve therapeutic decision-making and the prognosis of children with suspected osteoarticular infections. Evidence Level II; Prognostic studies - Investigation of the effect of patient characteristics on the outcome of the disease. RESUMO Objetivo analisar as características dos pacientes com diagnóstico de infecção osteoarticular pediátrica, tratados em um hospital de nível terciário em São Paulo. Métodos Analisamos, retrospectivamente, os pacientes internados no período entre setembro de 2012 e agosto de 2014. As variáveis analisadas foram: idade, gênero, diagnóstico, agente etiológico, localização anatômica, tempo de diagnóstico, histórico de infecção e trauma prévio, exames laboratoriais, tratamento e complicações. Resultados 20 pacientes foram incluídos, 50% com artrite séptica, 35% osteomielite e 15% ambos. Houve predomínio do gênero masculino (80%), média de idade de 6,6 anos. O agente etiológico mais comum foi o Staphiloccocus aureus. Ambos os exames laboratoriais PCR e VHS aumentaram. O tratamento foi a antibioticoterapia (via endovenosa e oral) e a oxacilina foi o medicamento mais utilizado. A maioria dos pacientes foram submetidos ao menos a um procedimento cirúrgico e 35% dos pacientes apresentaram complicações. Conclusão Este mapeamento epidemiológico identificou características clínicas e demográficas úteis para melhorar o preparo da equipe para o atendimento. Pesquisas futuras de caráter prospectivo, com maior tempo de acompanhamento dos pacientes e a elaboração de protocolos de atendimento são necessárias para melhorar a tomada de decisão terapêutica e o prognóstico de crianças com suspeita de infecção osteoarticular. Nível de Evidência II; Estudos prognósticos - Investigação do efeito de característica de um paciente sobre o desfecho da doença.
Databáze: OpenAIRE