Análise comparativa dos resultados da cirurgia do labirinto (Cox-maze) para fibrilação atrial crônica em pacientes com doença valvar mitral reumática ou degenerativa

Autor: Renato A. K. Kalil, Álvaro Albrecht, Bartira Cunha, Ivo A. Nesralla, João Ricardo M. Sant'Anna, Rogério Abrahão, Paulo R. Prates, Paulo Moreno
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 1999
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Vol 14, Iss 3, Pp 191-199 (1999)
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.14 n.3 1999
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron:SBCCV
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Volume: 14, Issue: 3, Pages: 191-199, Published: JUL 1999
ISSN: 1678-9741
Popis: OBJETIVO: Comparar resultados da correção de Fibrilação Atrial (FA) Crônica em Doença Mitral Reumática (R) ou Degenerativa (D) a curto e médio prazos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: De 1994 a 1997, 57 pacientes foram submetidos à Cirurgia do Labirinto e correção mitral. Oito (20%) reumáticos eram do sexo masculino; 32 (80%) feminino. Dos degenerativos 8 (47%) eram do sexo masculino; 9 (53%) femininos, (NS). Idade 47 ± 11 anos R; 54 ± 17 D (p < 0,05). Diâmetro do AE: 6,1 ± 1,1 cm R e 5,9 ± 1,2 D, (NS). RESULTADOS: Óbitos: 1 (2,5%) imediato em R; 2 (12%) hospitalares e 1 (7%) tardio em D (NS). Implante de marcapasso (MP) em 4 (10%) R e 2 (17%) D (NS). Tempos de isquemia: 63 ± 16 min R; 63 ± 15 min D, (NS). Circulação extracorpórea: 92 ± 19 min R e 96 ± 23 min D, (NS). Na alta hospitalar: 3 (10%) R e nenhum D recebiam medicação antiarrítmica, (NS); 9 (23%) R e 3 (20%) D recebiam anticoagulantes (NS). Conversão a ritmo sinusal (RS) em 31 (80%) do grupo R e em 12 (80%) do D, (NS). Ritmo de MP em 4 (10%) R, NS. FA incidiu em 4 (10%) R e em 2 (13%) D, (NS). Ritmo juncional em 1 (7%) D, (NS). Na última avaliação: RS em 27 (71%) R e 9 (75%) D (NS). Ritmo de MP em 4 (10%) R e 2 (17%) D, (NS). FA em 6 (16%) R e nenhum D, (NS). Taquicardia atrial paroxística em 1 (3%) R e 1 (8%) do grupo D, (NS). À ergometria, realizada em média de 16,2 ± 11,1 meses PO por 24 (60%) pacientes R e a 16,4 ± 10,0 meses PO para 10 (59%) degenerativos, 6 (25%) R e 1 (10%) D apresentaram RC adequada (NS). Em 3 (12,5%) R e 6 (60%) D foi considerada intermediária (p = 0,009). RC inadequada foi detectada em 15 (62,5%) pacientes R e 3 (30%) D- (p = 0,09). CONCLUSÃO: A etiologia R ou D não afeta a morbimortalidade e os benefícios aos pacientes com valvopatia mitral submetidos à Cirurgia do Labirinto e correção valvar. A recuperação do RS e a presença de arritmias no PO foi semelhante nos grupos. A resposta cronotrópica ao exercício tende a ser menor no grupo degenerativo. The results of maze procedure in rheumatic mitral valve disease are subject to debate. This paper reports medium term results in rheumatic and degenerative mitral valve surgery associated with maze procedure. From 1994 to 1997, 57 patients were operated on. They were divided into two Groups; R (rheumatic) 40 patients and D (degenerative) 17. Group R included 8 (20%) males and 32 (80%) females. Group D: 8 (47%) males and 9 (53%) females (NS). Age in R = 47 ± 11 and D 54 ± 17 years (p < 0.05). Left atrial size was 6.1 ± 1.1 cm in R and 5.9 ± 1.2 in D (NS). There were 3 hospital deaths, 1 (2.5%) in R and 2 (12%) in D. One D patient (7%) died late. Pacemakers were implanted in 4 (10%) R and 2 (17%) in D (NS). There were no significant differences regarding surgical duration of perfusion or myocardial ischemia, antiarrhythmic medications, immediate or late cardiac rythms and occurrence of arrythmias. Ergometric evaluation for measuring chronotropic response revealed a normal response in 6 (25%) R and 1 (10%) in D at a mean of 16.6 months PO. In the lower response group, 3 (12.5%) R and 6 (60%) D had intermediate values (p = 0.009) and 15 (62.5%) R versus 3 (30%) D had values below 75% of expected heart rate (p = 0.09). Rheumatic or degenerative ethiology of mitral valve disease does not influence the results of maze procedure in this patient population. Mean chronotropic response to exercise tends to be lower in degenerative patients.
Databáze: OpenAIRE