PREVALÊNCIA DE DOR MÚSCULOESQUELÉTICA EM PRATICANTES DE EXERCICIOS DE FORÇA MUSCULAR EM ACADEMIA DE 'CROSSFIT' DE TERESINA – PI

Autor: Coelho, Arthur Fernandes Bezerra Portela, Borges, Luna Viana, De Oliveira Paes Landim, Maria Clara Rocha, Thalita Ellen Lima Da Silva, Victória Andrade Fernandes, De Oliveira Filho, Wagner Feijó, Mendes, Alice Lima Rosa, Suely Moura Melo, Paiva, Ângela Maria Freitas, De Norões Ramos, Joelma Moreira
Rok vydání: 2023
Předmět:
DOI: 10.5281/zenodo.8076170
Popis: OBJETIVOS:verificar a prevalência de dores musculoesqueléticas em praticantes de “Crossfit” e o local de maior predominância da dor em seus praticantes; e relacionar as características da dor com o perfil epidemiológico, associando o tipo de dor com a faixa etária dos praticantes desse método de atividade física e sexo, e se a dor já existia antes de iniciar o “Crossfit”.MÉTODOS:foi aplicado um questionárioonlineque foi divulgado nas mídias sociais. Os participantes foram encorajados a distribuí-lo de forma mais efetiva nos locais que tem praticantes, e houve a adesão e um maior número de respostas de uma ampla rede de terminais de Teresina – PI. A coleta de dados ocorreu no período de setembro de 2022 a outubro de 2022. A análise de dados foi feita por meio de estatística descritiva percentual e a aplicação de Teste f e regressão.RESULTADOS e DISCUSSÃO:Um total de 58 participantes do Crossfit completaram a pesquisa e 51 preencheram os critérios de inclusão. A taxa geral de lesões foi determinada como sendo 33,33% (17/51), tendo como locais mais acometidos ombro, joelhos e região lombar. Quanto ao perfil epidemiológico dos praticantes de Crossfit, nosso estudo mostrou ser bastante variável, apesar do sexo feminino ter predominado na amostra global, outros aspectos foram: a faixa etária variando dos 26 aos 35 anos, e em relação à ocupação prevaleceram estudantes e advogados. Ao observar o perfil clínico percebeu-se que as lesões relatadas anteriormente ao Crossfit são as mesmas relatadas durante a sua prática, porém não foi possível afirmar que há uma relação significativa entre elas, a ponto de concluir-se que lesões prévias envolvem um fator de risco para lesões posteriores. Em relação a frequência dos treinos com a intensidade da dor, nosso estudo mostrou uma concordância entre ambos, podendo afirmar que quanto mais dias e tempo de treino, maior o risco para o desenvolvimento de lesões.CONCLUSÃO:Esse estudo revelou que o sexo feminino foi passível de sofrer mais lesões que o masculino, sendo que esta é uma variável não significativa, e levando em consideração outros estudos, apresentou-se contraditória aos dados de pesquisas anteriores, e quanto a faixa etária dos praticantes e a relação com lesões não ficou evidenciada uma associação significativa.
Databáze: OpenAIRE