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OBJETIVOS:verificar a prevalência de dores musculoesqueléticas em praticantes de “Crossfit” e o local de maior predominância da dor em seus praticantes; e relacionar as características da dor com o perfil epidemiológico, associando o tipo de dor com a faixa etária dos praticantes desse método de atividade física e sexo, e se a dor já existia antes de iniciar o “Crossfit”.MÉTODOS:foi aplicado um questionárioonlineque foi divulgado nas mídias sociais. Os participantes foram encorajados a distribuí-lo de forma mais efetiva nos locais que tem praticantes, e houve a adesão e um maior número de respostas de uma ampla rede de terminais de Teresina – PI. A coleta de dados ocorreu no período de setembro de 2022 a outubro de 2022. A análise de dados foi feita por meio de estatística descritiva percentual e a aplicação de Teste f e regressão.RESULTADOS e DISCUSSÃO:Um total de 58 participantes do Crossfit completaram a pesquisa e 51 preencheram os critérios de inclusão. A taxa geral de lesões foi determinada como sendo 33,33% (17/51), tendo como locais mais acometidos ombro, joelhos e região lombar. Quanto ao perfil epidemiológico dos praticantes de Crossfit, nosso estudo mostrou ser bastante variável, apesar do sexo feminino ter predominado na amostra global, outros aspectos foram: a faixa etária variando dos 26 aos 35 anos, e em relação à ocupação prevaleceram estudantes e advogados. Ao observar o perfil clínico percebeu-se que as lesões relatadas anteriormente ao Crossfit são as mesmas relatadas durante a sua prática, porém não foi possível afirmar que há uma relação significativa entre elas, a ponto de concluir-se que lesões prévias envolvem um fator de risco para lesões posteriores. Em relação a frequência dos treinos com a intensidade da dor, nosso estudo mostrou uma concordância entre ambos, podendo afirmar que quanto mais dias e tempo de treino, maior o risco para o desenvolvimento de lesões.CONCLUSÃO:Esse estudo revelou que o sexo feminino foi passível de sofrer mais lesões que o masculino, sendo que esta é uma variável não significativa, e levando em consideração outros estudos, apresentou-se contraditória aos dados de pesquisas anteriores, e quanto a faixa etária dos praticantes e a relação com lesões não ficou evidenciada uma associação significativa. |