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Objetivo:Avaliar o manejo das vias aéreas na pandemia do COVID-19.Métodos:Trata-se de uma revisão sistemática realizada através da pesquisa de descritores nas bases PubMed ®, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). No total, foram encontrados 16.583 estudos, mas após aplicar critérios de inclusão e de exclusão, restaram apenas 16 artigos para compor a base de dados dessa revisão.Resultados:Foram avaliados 6.454 casos de COVID-19 ou alta suspeição que foram submetidos à intubação endotraqueal. A intubação foi realizada na maioria dos estudos por videolaringoscópio, totalizado 2.548 procedimentos, enquanto que apenas 441 por laringoscopia direta. A estratégia mais utilizada foi a Sequência Rápida (n=12 estudos), em alguns estudos houve procedimento sem bloqueador neuromuscular, indutor ou pré-medicação. A taxa de sucesso dos estudos avaliados foi maior que 80%, com exceção de um que atingiu 64,4%.Conclusão:O uso de videolaringoscopia para intubação endotraqueal foi bastante prevalente na pandemia e está associado a uma maior taxa de sucesso. Além disso, a maioria dos procedimentos utilizaram a Sequência Rápida, a qual é bem indicada em situações clínicas de emergência, sendo que em nenhum estudo selecionado foi empregado a Intubação em Sequência Atrasada.  |