Magnetic Resonance Imaging Conversion Predictors of Clinically Isolated Syndrome to Multiple Sclerosis

Autor: Pedro Abreu, Sara Peixoto
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Acta Médica Portuguesa; v. 29, n. 11 (2016): Novembro; 742-748
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
ISSN: 1646-0758
0870-399X
Popis: Introdução: A síndrome clinicamente isolada é uma forma de apresentação da esclerose múltipla, doença desmielinizante crónica do sistema nervoso central, e define-se por um único episódio clínico sugestivo de desmielinização. Porém, doentes com esta síndrome podem não desenvolver novos sintomas ou lesões, mesmo após longos períodos de seguimento, não cumprindo os critérios de diagnóstico da doença. Aqui serão revistas, na síndrome clinicamente isolada, as alterações na ressonância magnética que melhor predizem a conversão em esclerose múltipla.Material e Métodos: Pesquisaram-se na base de dados da PubMed artigos publicados entre janeiro de 2010 e junho de 2015 usando os termos ‘clinically isolated syndrome’, ‘cis’, ‘multiple sclerosis’, ‘magnetic resonance imaging’, ‘magnetic resonance’ e ‘mri’.Resultados: Carga lesional, localização das lesões, critérios de Barkhof e áreas/volumes de estruturas cerebrais foram as alterações na ressonância magnética convencional encontradas nos artigos incluídos nesta revisão. As técnicas não convencionais estudadas foram a dupla inversão-recuperação, a transferência de magnetização, a espectroscopia e a imagem de tensor de difusão.Discussão: Enquanto o número de lesões e a sua localização têm um papel claro na previsão da conversão da síndrome clinicamente isolada em esclerose múltipla, as técnicas não convencionais e as restantes alterações na ressonância magnética necessitam de mais estudos para confirmar a sua capacidade de prever o desenvolvimento da doença.Conclusão: Para além do valor preditivo das alterações já citadas, no futuro, diferentes achados neurorradiológicos na síndrome clinicamenteisolada poderão ser considerados para os critérios de diagnóstico da esclerose múltipla e/ou modificar as recomendações sobre o seu tratamento.
Databáze: OpenAIRE