Sinais clínicos, níveis bioquímicos e consumo alimentar de vitamina A em idosos atendidos em ambulatório geriátrico

Autor: Yolanda Maria Garcia
Přispěvatelé: Maria José Roncada, Eurico Thomaz de Carvalho Filho, Antonio Atilio Laudanna, Luiz Roberto Ramos, Helio Vannucchi
Rok vydání: 2020
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
DOI: 10.11606/t.6.2020.tde-27032020-121101
Popis: Objetivo. Avaliar o estado nutricional em relação à vitamina A, de idosos atendidos em ambulatório de Geriatria, através de parâmetros clínicos e bioquímicos, comparando-os com consumo alimentar c de suplementos vitamínicos. Método. Dosagem de vitamina A e carotenóides plasmáticos pelo método de Neeld-Pearson, exame clínico, inquérito alimentar e verificação do uso de suplementos vitamínicos. Resultados. Em 828 idosos a média de idade foi 74,2 anos e 70,8% eram mulheres. A média de vitamina A foi 39,4µg/dL, sendo 38,2µg/dL para mulheres e 42,2µg/dL para homens, diferença estatisticamente significante (p=0,0027). A média de carotenóides foi 152,1µg/dL, 162,3µg/dL nas mulheres e 124,9µg/dL nos homens, 159,9µg/dL nos menos idosos e 133,2µg/dL nos mais idosos. As diferenças foram estatisticamente significantes para sexo (p=0,0000) e idade (p=0,0000). Para os sinais clínicos, houve diferenças de médias de vitamina A para xerose cutânea (p=0,0244) e hiperceratose folicular em dois pares de membros (p=0,0271), e de prevalência de níveis mais altos ou mais baixos para a hiperceratose folicular em um par de membros (p=0,0046). Não houve diferenças estatisticamente significantes em relação ao inquérito alimentar ou ao uso de suplementos. Conclusões. Os níveis de vitamina A e carotenóides foram adequados na maioria dos idosos e foram raros os resultados abaixo do limite de normalidade. Os homens tiveram níveis médios de vitamina A mais altos, enquanto as mulheres tiveram média mais alta de carotenóides; os sinais clínicos não se correlacionaram aos níveis de vitaminas; a ingestão alimentar e o consumo de suplementos vitamínicos não influenciaram os níveis de vitamina A nestes idosos. Objective. Evaluate vitamin A status in elderly out-patients using clinical and biochemical parameters compared to diets and vitamin supplement usage. Method. biochemical measuring of vitamin A and carotenoids using Neeld-Pearson method, clinical examination, dietetic inquiry and vitamin supplements usage. Results. 828 individuals were examined, with mean age of 74,2 years and 70,8% of women. Mean vitamin A level was 39,4µg/dL (38,2µg/dL for females, 42,2µg/dL for males). Difference was statistically signifícant (p=0,0027). Mean carotenoid level was 152,1µg/dL, (162,3,4µg/dL for females, 124,9 µg/dL for males, 159,9µg/dL for less old and 133,2µg/dL for older, both statistically signifícant with p=0,0000). Clinical signs that showed diferences of mean levels were cutaneous xerosis (p=0,0244) and folicular hypcrcheratosis of two limbs (p=0,0271), while level prevalence was signifícant for folicular hypercheratosis of the four limbs (p=0,0046). No differences were found forr diets or supplement usage. Conclusions. Vitamin A and carotenoid levels were adequate for most individuals, and seldom under normal level; males had higher levels of vitamin A and females had higher levels of carotenoids; clinical signs did not correlate to vitamin levels; food consumption and vitamin supplement usage did not influence vitamin A levels of those elderlies.
Databáze: OpenAIRE