Avaliação da deficiência em população com transtornos mentais graves atendidas no distrito metropolitano de Quito-Equador

Autor: Elvis Siprian Castro-Alzate, Marco Gamboa-Proaño, Claudio Bustos, Sandra Saldivia, F Pamela Grandón
Jazyk: Spanish; Castilian
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Ciencias de la Salud, Volume: 19, Issue: 1, Pages: 32-52, Published: 02 AUG 2021
Redalyc
Revista Ciencias de la Salud, Vol 19, Iss 1 (2021)
Popis: Resumen Introducción: en Ecuador existen parámetros de calificación de discapacidad basados en la Clasificación Internacional del Funcionamiento de la Discapacidad y la Salud; sin embargo, los avances en investigación en el ámbito de la psiquiatría y la salud mental aún son escasos. Se empleó la Escala de Evaluación de Discapacidad de la Organización Mundial de la Salud para determinar el grado de discapacidad en población consultante. Materiales y métodos: estudio observacional, de corte transversal y correlacional. Usando un muestreo por conveniencia, se recogió información sobre discapacidad en una muestra de 297 adultos con trastornos mentales graves en contacto con servicios ambulatorios de psiquiatría. Se estimó un modelo de regresión lineal que determinó el aporte de variables sociodemográficas, clínicas y sociales. Resultados: el 89.2 % de la muestra presentó algún grado de discapacidad. El modelo multivariado final para el total de la muestra incluyó las variables explicativas edad (p = -0.234), escolaridad (p = -0.552), ser pensionado (p = 39.44), presencia de episodio depresivo actual (p = 21.654) y tener cuidador (p = 9.574), que explican el 37.46 % de la discapacidad de las personas con trastornos mentales graves atendidas en servicios de psiquiatría y salud mental en Quito. Conclusión: la discapacidad en personas con trastornos mentales graves que están en contacto con servicios de salud de Quito (Ecuador) involucra cambios en el desempeño de actividades en escenarios familiares y comunitarios. Se identificó una proporción de discapacidad moderada y severa que demanda respuestas institucionales que incluyan el acompañamiento de cuidadores y aborden barreras actitudinales. Abstract Introduction: In Ecuador, there are disability qualification parameters based on the International Classification of the Functioning of Disability and Health; however, advances in the research fields of psychiatry and mental health are still scarce. For this particular study, The World Health Organization Disability Assessment Scale was used to determine the degree of disability in the consulting population. Materials and methods: The study design was an observational, cross-sectional and correlational study. Using convenience sampling, disability information was collected from a study population of 297 adults with severe mental disorders who were in contact with outpatient psychiatric services. A linear regression model was used to determine the contribution of sociodemographic, clinical, and social variables. Results: It was observed that 89.2% of the sample presented some degree of disability. The final multivariate model for the total sample included the explanatory variables of age (p = -0.234), schooling (P = -0.552), being retired (p = 39.44), presence of current depressive episode (p = 21.654), and having a caregiver (p = 9.574), which explained 37.46% of disability in people with serious mental disorders who were treated in psychiatric and mental health services in Quito. Conclusion: Disabilities in people with severe mental disorders who are in contact with health services in Quito (Ecuador) may involve changes in the performance of activities among family and community settings. We identified a proportion of moderate and severe disabilities that demand institutional responses, which includes the accompaniment of caregivers and also addresses attitudinal barriers. Resumo Introdução: no Equador, existem parâmetros de qualificação de deficiência com base na Classificação Internacional do Funcionamento da Deficiência e da Saúde; no entanto, avanços em pesquisas no âmbito da psiquiatria e saúde mental ainda são escassos. Empregou-se a Escala de Avaliação da Deficiência da Organização Mundial da Saúde, para se determinar o grau de deficiência na população avaliada. Materiais e métodos: estudo observacional, de corte transversal e correlacional. Usando uma amostragem por conveniência coletou-se informação sobre deficiência em uma amostra de 297 adultos com transtornos mentais graves em contato com serviços ambulatórios em psiquiatria. Estimou-se um modelo de regressão linear que determinou a contribuição de variáveis sociodemográficas, clínicas e sociais. Resultados: 89.2% da amostra apresentou algum grau de deficiência. O modelo multivariado final para o total da amostra incluiu as variáveis explicativas idade (p=-0,234), escolaridade (p=-0,552), ser aposentado (p=39,44), presença de episódio depressivo atual (p=21,654) e, ter cuidador (p=9,574), explicando 37,46% da deficiência em pessoas com transtornos mentais graves atendidas em serviços de psiquiatria e saúde mental em Quito. Conclusão: A deficiência em pessoas com transtornos mentais graves que estão em contato com serviços de saúde em Quito (Equador) envolve mudanças no desempenho de atividades em cenários familiares e comunitários. Identificou-se uma proporção de deficiência moderada e severa que demandam respostas institucionais que inclua o acompanhamento de cuidadores e abordem barreiras de atitude.
Databáze: OpenAIRE