Non-severe maternal morbidity assessed by the WHO-WOICE tool during prenatal care
Autor: | Stephanie Pabón Lozano |
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Přispěvatelé: | Parpinelli, Mary Angela, 1956, Nascimento, Maria Laura Costa do, 1979, Lajos, Giuliane Jesus, Camargo, Rodrigo Pauperio Soares de, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
Popis: | Orientadores: Mary Angela Parpinelli, Maria Laura Costa do Nascimento (1979) Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Resumo: Introdução: Estimativas sobre a prevalência de morbidades maternas não graves ainda não são claras, não há metodologias padronizadas, especialmente sobre violência doméstica e sexual, funcionalidade e estado de saúde mental. Devido à falta de ferramentas para avaliar com precisão essas condições associadas com a gravidez de forma abrangente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) liderou o desenvolvimento de um instrumento multidimensional chamado WOICE. Objetivo: Avaliar a prevalência de morbidade materna não grave (incluindo alterações da saúde geral, violência doméstica e sexual, funcionalidade e saúde mental) e avaliar os fatores associados às alterações da funcionalidade, ansiedade, depressão e alterações da saúde geral mediante a aplicação do instrumento WOICE 2.0 em mulheres no terceiro trimestre da gestação durante o pré-natal. Método: Estudo transversal com entrevista e aplicação de questionário em mulheres durante o terceiro trimestre de gestação (a partir das 28 semanas), em um centro de referência no Brasil. O instrumento incluiu três seções: a primeira aborda história materna, informações sociodemográficas, potenciais fatores de risco e meio ambiente, antecedentes obstétricos, violência, saúde sexual. A segunda é sobre funcionalidade e incapacidade, sintomas gerais e saúde mental e a terceira inclui sinais e informações sobre exames físico e laboratoriais. A coleta de dados, transmissão, verificação, armazenamento e análise foram realizadas com tablets que tinham o software REDCAP. Foi realizada uma análise descritiva dos dados coletados, assim como as prevalências gerais de scores dos instrumentos validados considerados para funcionalidade e saúde mental incluídos no instrumento WHO-WOICE. As variáveis contínuas foram apresentadas em média (M) e desvio padrão (DP) e as variáveis categóricas foram divididas em grupos e apresentadas em percentual (%) de frequência. Também foi realizada uma análise de regressão logística múltipla para investigar fatores associados a condições alteradas de saúde mental, funcionalidade e saúde clínica. Resultados: foram incluídas 533 mulheres com idade média de 28,9 anos (± 6,7), a maioria com companheiro (77,1%) e nível de escolaridade secundário (67,7%). A frequência de exposição à violência foi de 6,8% e 12,7% relataram uso de qualquer tipo de substâncias (cigarro, bebidas alcoólicas, maconha, inalantes, sedativos ou pílulas para dormir, alucinógenos, opioides e/ou drogas por injeção para uso não médico). A satisfação sexual foi muito prevalente (91,7%) porém quase um quinto relatou abstinência sexual. No geral, as mulheres relataram saúde boa e muito boa (72%), apesar de 66% terem sido informadas de que tinham uma condição médica. Houve um total de 29,9%,1% de ansiedade, 39,5% de depressão e 20,4% com alteração da funcionalidade. A percepção de condição clínica anormal foi o único fator independentemente associado à alteração da funcionalidade e saúde mental no modelo de regressão múltipla. A obesidade foi associada independentemente a condições clínicas. Conclusão: Durante o cuidado pré-natal, as mulheres apresentaram altas frequências de ansiedade, depressão, alteração da funcionalidade e uso de substâncias. Estes podem afetar a saúde das mulheres e devem ser mais considerados para intervenções específicas e atendimento de qualidade Abstract: Introduction: Estimations on the prevalence of non-severe maternal morbidities are yet unclear, with no standardized methodologies, especially on domestic and sexual violence, functional and mental health status. Given the lack of tools to accurately assess these conditions associated with pregnancy in a comprehensive way, the World Health Organization (WHO) has leaded the development of an instrument called WOICE. Objective: To evaluate the prevalence of non-severe maternal morbidity (including overall health, domestic violence, functionality, mental health) among women during antenatal care and further analyze factors associated to comprised mental, functioning and clinical health by applying the WOICE 2.0 instrument. Method: A cross-sectional study with interview and questionnaire application in women during third trimester (from 28 weeks on), at a referral center in Brazil. The questionnaire included three sections: the first addressing maternal history, sociodemographic information, potential risk factors and the environment, obstetric history, violence and sexual health; the second section functionality and disability, overall symptoms and mental health; and the third section includes signs and data on physical and laboratory exams. Data collection, transmission, verification, storage, and data analysis were supported by tablets with REDCAP software. A descriptive analysis of the data collected was performed, as well as the general prevalence of the scores of the validated instruments considered for functional and mental health included in the WHO-WOICE questionnaire. Continuous variables were presented as mean (M) and standard deviation (SD) and categorical variables were divided into groups and presented as percentage (%) of frequency. A multiple regression analysis was also thought to investigate factors associated to impaired conditions of mental, functionality and clinical health. Results: 533 women included with a mean age of 28.9 years (± 6.7) were included, the majority with a partner (77.1%) and level of secondary education (67,7%). The frequency of exposure to violence was 6,8 %, and 12,7% reported any substance use (tobacco products, alcoholic beverages, marijuana (ganja), inhalants, sedatives or sleeping pills, hallucinogens, opioids, and/or any drugs by injection). Sexual satisfaction was reported by the vast majority (91.7%), however almost one-fifth with sexual abstinence. Overall women reported very good and good health (72%), despite 66% having been told that they had a medical condition. There were overall 29.9% of anxiety and 39.5% of depression and 20.4% of impaired functioning. Perception of abnormal clinical condition was the only factor independently associated to impaired functioning, and mental health in the multiple regression model. Obesity was independently associated to clinical impairment. Conclusion: During antenatal care, women presented high frequency of anxiety, depression, impaired functioning and substance use. These can affect women's health and should be further considered for specific interventions and quality care Mestrado Saúde Materna e Perinatal Mestra em Ciências da Saúde |
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