The AfCFTA in the Context of Africa-EU Relations: A Regulation Analysis of Some Stylized Facts

Autor: Nene-Lomotey KUDITCHAR
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Contexto Internacional, Volume: 44, Issue: 3, Article number: e20210016, Published: 25 NOV 2022
Contexto Internacional v.44 n.3 2022
Contexto Internacional
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron:PUC_RIO
Popis: The inception of the African Continental Free Trade Area (AfCFTA) in 2018, an event which redefined the institutional dimensions of Africa-European relations, is at the centre of historic normative debates between two dominant contending schools on the imperatives of African unity. While Pan-Africanists advocate for African unity as a strategy to rupture trade relations between the two continents in question, Afro-European integrationists assert that the quest for African unity should not be divorced from deeper exchanges between Africa and Europe. The AfCFTA is embedded in an ensemble of Africa-EU free trade institutions and therefore is bound to be perceived by Pan-Africanists as Africa yielding to European domination and mobilized by Afro-European integrationists as a vindication of the validity of their assertions. With the aid of Bob Jessop’s regulation analysis, Radhika Desai’s concept of combined development, and my notion of syndic neo-corporatism as well as the method of sequence analysis, this paper makes a case beyond the normative perspectives of the two schools. It does so in order to demonstrate that while Pan-Africanists miss the point that African elites instrumentally value the AfCFTA as a rent extraction scheme, Afro-European integrationists fail to recognize that the AfCFTA fits the strategic quest of the EU to prevail over its global competitors. Resumo A criação da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA) em 2018, evento que redefiniu as dimensões institucionais das relações África-Europa, está no centro de debates normativos históricos entre duas escolas dominantes sobre os imperativos da unidade africana. Enquanto os pan-africanistas defendem a unidade africana como estratégia para romper as relações comerciais entre os dois continentes, os integracionistas afro-europeus afirmam que a busca da unidade africana não deve ser divorciada de trocas mais profundas entre a África e a Europa. A AfCFTA está inserida em um conjunto de instituições de livre comércio entre África e União Europeia (EU) e, portanto, deve ser percebida pelos pan-africanistas como a África cedendo ao domínio europeu e aclamada pelos integracionistas afro-europeus como uma reivindicação da validade de suas afirmações. Com a ajuda da análise regulatória da [insert first name] Jessop, do conceito de desenvolvimento combinado da [insert first name] Desai e da minha noção de neocorporativismo sindical, bem como do método de análise de sequências, este artigo apresenta um caso além das perspectivas normativas das duas escolas e demonstra que, enquanto os pan-africanistas não percebem que as elites africanas valorizam instrumentalmente a AfCFTA como um esquema de extração de aluguel, os integracionistas afro-europeus não reconhecem que a AfCFTA se encaixa na busca estratégica da UE para prevalecer sobre seus concorrentes globais.
Databáze: OpenAIRE