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Introdução:A prática de atividades físicas tem sido amplamente utilizada para tratamento de transtornos psicológicos como a depressão. Cenários como os de universidades, nos quais contam com uma carga emocional e física acentuada podem levar a estudantes a desenvolver esse e outros transtornos psicológicos, fato que por si só justificaria a indicação dessa prática para estudantes. Em cursos como o de medicina, no qual além de contar com o período integral que dificulta a associação do exercício com outras atividades, traz consigo uma carga psicológica acentuada. Em função disso, o objetivo desse estudo é avaliar os benefícios da atividade física na saúde mental de estudantes de medicina.Metodologia:Foi realizada uma busca nas plataformas PUBMED e Scielo utilizando os descritores Medicina Esportiva”; “Atividade Física”; “Saúde Mental” definidos mediante o DeCS e unidos pelo operador booleano AND. No resultado final, utilizando os filtros texto completo disponível, publicação entre os anos de 2021 e 2023, obteve-se 20 artigos, dos quais 7 foram usados para compor essa revisão.Resultados e Discussão:Em um estudo feito com estudantes suíços, foi evidente que a prática de atividades físicas contribui para o desenvolvimento cognitivo, bem como para saúde mental de estudantes de cursos da saúde, inclusive nos períodos de pandemia, tendo uma associação inversamente proporcional ao tempo sentado. Em concordância, outro estudo observou que os estudantes que praticavam atividade física tinham menor risco de desenvolver depressão e apresentavam um melhor desenvolvimento acadêmico. A contribuição da atividade física estende-se além da saúde mental, contribuindo para melhora na positividade, no autoconhecimento e na capacidade de estabelecer interações sociais.Conclusão:Sendo assim, podemos afirmar que a prática de exercícios físicos culmina para a melhora da saúde mental da população de maneira geral. |
