HISTORIADORES FRANCESES NA ZONA CINZENTA: LEMBRANÇAS DA GUERRA
Autor: | Denise Rollemberg, Ronaldo Vainfas |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista de História (São Paulo), Issue: 176, Article number: a07716, Published: 08 JAN 2018 Revista de História; n. 176 (2017); 01-36 Revista de História; No. 176 (2017); 01-36 Revista de História; Núm. 176 (2017); 01-36 Revista de História (São Paulo) Universidade de São Paulo (USP) instacron:UNESP |
ISSN: | 2316-9141 0034-8309 |
Popis: | Resumo Este artigo analisa as lembranças de alguns historiadores franceses que viveram na França ocupada pelos alemães e, no pós-1945, construíram suas carreiras, especialmente na chamada Nova História francesa. A pesquisa está baseada em ensaios de ego-história, autobiografias e entrevistas que os autores selecionados produziram a partir de finais dos anos 1980, ou seja, quase 40 anos após o fim da guerra. O estudo tem como objetivo demonstrar, em primeiro lugar, que tais lembranças se inserem, de uma forma ou de outra, na memória construída na França do pós-guerra, influenciadas pelo mito da Resistência que o revisionismo historiográfico francês tem desconstruído desde a década de 1970. Finalmente, o artigo argumenta que a maioria dos autores selecionados, quando jovem, viveu no que Pierre Laborie chamou de zona cinzenta, inspirado na obra de Primo Levi. Abstract This article analyzes the remembrances of some French historians who lived in German-occupied France and, in the post-1945, built their careers, especially in the so-called New French History. The survey is based on Ego history essays, autobiographies and interviews that the selected authors produced from the late 1980s, that means, almost 40 years after the end of the war. The study aims to demonstrate, first, that these remembrances are inserted, in one way or another, in the memory built in France in the post-war period, influenced by the Resistance mith that the French historiographical revisionism has deconstructed since the 1970s. Finally, the article argues that most of the selected authors, when young, lived in what Pierre Laborie has called gray zone, inspired by the work of Primo Levi. |
Databáze: | OpenAIRE |
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