Fratura evolutiva de crânio na infância – Relato de cinco casos e revisão de literatura*
Autor: | Artur H. da Cunha, Elisabeth do Nascimento Silveira, S Serra, Hildo Cirne de Azevedo Filho, Carlos B. Dabdoub |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2013 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Neurosurgery, Vol 32, Iss 03, Pp 156-169 (2013) |
ISSN: | 2359-5922 0103-5355 |
DOI: | 10.1055/s-0038-1626008 |
Popis: | ResumoA fratura evolutiva é uma rara complicação que se observa geralmente na infância. Caracteriza-se por afastamento progressivo das bordas das fraturas, às vezes associado à formação de um cisto leptomeníngeo, também conhecido como cisto leptomeníngeo pós-traumático. De acordo com a literatura internacional, sua prevalência varia entre 0,03% e 1,6%. Analisamos a casuística de pacientes internados com traumatismo cranioencefálico no Hospital da Restauração de Recife (Brasil), um centro de referência em neurocirurgia pediátrica, no período de 1° de dezembro de 2000 a 30 de abril de 2008. O grupo de estudo compreendeu crianças de 0 a 14 anos. Durante essa investigação foram realizadas 19.758 admissões na emergência pediátrica por traumatismo cranioencefálico, e 74% foram admitidos da área metropolitana e 26% do interior do estado de Pernambuco. Foi observada fratura craniana em 6,3% dos casos, dos quais cinco crianças (menores de 3 anos) desenvolveram fratura evolutiva, representando 0,4% das fraturas de crânio e 0,02% dos traumatismos cranioencefálicos admitidos. Foi achada em todos os casos uma massa pulsátil, que apareceu em média no quarto mês após o trauma. As cinco crianças foram submetidas a tratamento cirúrgico, que compreendeu a ressecção do cisto leptomeníngeo e do tecido cerebral herniado, reparo do defeito dural e cranioplastia. A nossa experiência e a revisão bibliográfica mostram que crianças menores de 3 anos com história de traumatismo cranioencefálico e fratura de crânio apresentam risco de desenvolver fratura evolutiva. No entanto, sendo uma condição rara crianças com fratura de crânio menores de 3 anos, é obrigatório o acompanhamento clínico. Quando diagnosticado, o tratamento cirúrgico imediato é indicado para prevenir déficit neurológico. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |
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