Crescimento, fotossíntese e indicadores de estresse em plantas jovens de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) sob diferentes intensidades luminosas

Autor: Andreia Varmes Fernandes, Denize Caranhas de Sousa Barreto, José Francisco de Carvalho Gonçalves, Paulo de Tarso Barbosa Sampaio, Ulysses Moreira dos Santos Junior, Marcos Silveira Buckeridge
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2005
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Plant Physiology, Volume: 17, Issue: 3, Pages: 325-334, Published: SEP 2005
Popis: Aniba rosaeodora is an Amazonian tree species that belongs to the family Lauraceae. Due to intense exploitation for extraction of essential oils (mainly linalol), A. rosaeodora is now considered an endangered species. On the other hand, there is little information about its ecophysiology which would be useful to support future forest planting programs. Hence, the effect of different light intensities on the growth and photosynthetic characteristics of young plants of A. rosaeodora was studied. Nine-month-old plants were subjected to four light treatments (T1= 10 a 250 µmol.m-2.s-1 / control; T2=500 to 800, T3=700 to 1000 and T4=1300 to 1800 µmol.m-2.s-1 / full sunlight). Allometric variables, gas exchange, contents of pigments and chlorophyll a fluorescence were analysed. As to the relative growth rates, it was found that plants of A. rosaeodora showed higher biomass accumulation when grown under intermediary irradiance conditions (T2). The best photosynthetic performance was achieved under conditions of T3. When growth was correlated with photosynthesis, it was found that plants under treatments T2 and T3 presented better responses in comparison with the lowest (T1) and highest (T4) light extremes. The highest pigment contents were obtained for plants in the shade (T1) and the lowest for those exposed to full sunlight (T4). The photochemical efficiency of photosystem II (Fv/Fm) was found that only plants in the shade treatment (T1) presented no stress from high irradiance. These findings suggest that both treatments (T1 and T4) altered the function of the A. rosaeodora plants, inhibiting photosynthesis and growth. Plants of A. rosaeodora developed photo-protection mechanisms under full sunlight. However, the species presented better photosynthetic response and biomass gain under intermediary irradiance conditions, displaying relative physiological plasticity, during the seedling phase. Essa espécie arbórea da Amazônia, Aniba rosaeodora Ducke, pertence à família das Lauraceae. Em vista da intensa e desordenada exploração, visando à extração de óleos essenciais (linalol), o pau-rosa figura na lista de espécies ameaçadas de extinção. Poucos estudos ecofisiológicos têm sido feito no sentido de subsidiar futuros programas de plantios florestais. Dessa forma, pesquisou-se o efeito de diferentes irradiâncias sobre as características fotossintéticas e de crescimento em plantas de A. rosaeodora, na fase juvenil. Plantas com nove meses foram submetidas a quatro tratamentos de luz (T1 = 10 a 250 µmol.m-2.s-1 / controle; T2 = 500 a 800, T3 = 700 a 1.000 e T4 = 1.300 a 1.800 µmol.m-2.s-1 / pleno sol). Analisaram-se variáveis alométricas, trocas gasosas, teores de pigmentos cloroplastídicos e a fluorescência da clorofila a. Quanto ao crescimento relativo, observou-se que plantas de A. rosaeodora exibiram maior acúmulo de biomassa quando crescidas sob condições intermediárias de irradiância (T2). O melhor desempenho fotossintético foi induzido por T3. Quando se correlacionou crescimento com fotossíntese, percebeu-se que as plantas submetidas aos tratamentos T2 e T3 exibiram melhores respostas em comparação com os extremos de menor (T1) e maior irradiâncias (T4). Os maiores teores de pigmentos cloroplastídicos foram obtidos nas plantas sob sombra (T1) e os menores teores encontrados naquelas expostas a pleno sol (T4). Quanto à eficiência fotoquímica do fotossistema II (Fv/Fm) observou-se que apenas as plantas do tratamento de sombra (T1) não apresentaram estresse por alta irradiância. Os resultados sugerem que ambos os tratamentos (T1 e T4) alteraram a funcionalidade das plantas de A. rosaeodora, inibindo a fotossíntese e o crescimento. A pleno sol, plantas de A. rosaeodora desenvolveram mecanismos de fotoproteção. No entanto, a espécie apresentou melhor resposta fotossintética e ganho de biomassa em condições intermediárias de irradiância, demonstrando relativa plasticidade fisiológica, durante o estádio juvenil.
Databáze: OpenAIRE