Aspectos epidemiológicos da infecção por Haemophilus influenzae tipo b
Autor: | Maria Angela Loguercio Bouskela, Sandra Josefina Ferraz Ellero Grisi, Ana Maria de Ulhôa Escobar |
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Rok vydání: | 2000 |
Předmět: |
education.field_of_study
medicine.medical_specialty lcsh:Arctic medicine. Tropical medicine lcsh:RC955-962 business.industry lcsh:Public aspects of medicine Research methodology lcsh:R Population Public Health Environmental and Occupational Health lcsh:Medicine lcsh:RA1-1270 Surgery Age groups Medicine Bacterial meningitis Haemophilus influenzae type b infection business education Humanities |
Zdroj: | Revista Panamericana de Salud Pública, Vol 7, Iss 5, Pp 332-339 (2000) |
ISSN: | 1020-4989 |
Popis: | O objetivo do presente trabalho foi revisar o papel do Haemophilus influenzae tipo b (Hib) como um dos patógenos mais importantes implicados em doenças infecciosas invasivas, especialmente nos 2 primeiros anos de vida. Nos países em desenvolvimento, o H. Influenzae chega a causar 30% dos casos de pneumonia com cultura positiva e de 20 a 60% dos casos de meningite bacteriana. No presente estudo, dados epidemiológicos do Brasil foram comparados com dados internacionais obtidos em bancos de dados (Medline, 1966 a 1995; LILACS, 1982 a 1995; Thesis databank, 1980 a 1995; e Dissertation abstracts, 1988 a 1994). Analisámos o coeficiente de incidência do Hib no Brasil por estado e por faixa etária, com estratificação inclusive para o 1° ano de vida. A meningite foi utilizada como marcador do coeficiente de incidência devido às dificuldades para obter material adequado para a identificação do microrganismo nos outros quadros, como pneumonia, osteomielite, epiglotite ou endocardite. Nossa análise revelou que os dados nacionais mascaram a incidência e a letalidade regionais do H. influenzae: por exemplo, em 1991, a incidência no Brasil foi de 18,4 em 100 000 crianças menores de 1 ano; no mesmo período, a incidência no Distrito Federal foi de 175 em 100 000 crianças entre 4 e 6 meses. Além disso, a letalidade na região Norte foi de 35% em 1987, contra 22% para o Brasil como um todo. Nosso estudo abre a discussão sobre aspectos epidemiológicos relevantes das infecções por Hib e sobre o custo-benefício da profilaxia e vacinação nas faixas etárias de maior risco. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |