Leaf anatomy changes related to physiological adaptations to flooding in Amazonian tree species

Autor: Marcia Escala, Ana Herrera, Elizabeth Rengifo
Rok vydání: 2009
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Plant Physiology, Volume: 21, Issue: 4, Pages: 301-308, Published: 2009
ISSN: 1677-0420
DOI: 10.1590/s1677-04202009000400006
Popis: In trees of the seasonally flooded forest of the Mapire River in Venezuela, early flooding induces a reversible diminution in leaf conductance and photosynthetic rate. With the aim of finding an anatomical explanation for the observed responses of leaf gas exchange, the characteristics of emerged leaves developed under drainage or after three months of flooding were examined in the tree species Acosmium nitens, Campsiandra laurifolia, Duroia fusifera, Eschweilera tenuifolia, Pouteria orinocoensis and Symmeria paniculata and in leaves developed only under flooding in Inga spuria and Tachigali davidsei. Anatomy was remarkably similar among species and families and consisted of a bi-layered palisade parenchyma, a 5-6-cell-thick spongy parenchyma and large whole-leaf thickness. Anatomy also resembled that of xerophytes or evergreen species by possessing thick cuticles, large epidermal cells, thickened anticlinal epidermal cell walls and an abundance of sclerenchyma. Leaves of flooded v. un-flooded trees were not qualitatively different. Specific leaf area resembled values of deciduous species in tropical dry forests. No quantitative differences were found between leaves developed in un-flooded and flooded trees, with the exception of a reduction in whole-leaf thickness of E. tenuifolia, P. orinocoensis and S. paniculata and a change in the contribution of palisade parenchyma to leaf thickness in E. tenuifolia. Both stomatal size and density in these exclusively hypostomatous species remained unaffected by flooding. A decrease under flooding in whole-leaf thickness may have resulted in an increase in mesophyll conductance and therefore photosynthetic rate. Nas árvores da floresta sazonalmente inundada do rio Mapire em Venezuela, a inundação cedo induz uma diminuição reversível na condutância foliar e na taxa fotossintética. Com o objetivo de encontrar uma explanação anatômica para as respostas observadas na trocas gasosas nas folhas, as características das folhas emersas desenvolvidas sob a drenagem ou após três meses de inundação foram examinadas nas espécies nas espécies arbóreas Acosmium nitens, Campsiandra laurifolia, Duroia fusifera, Eschweilera tenuifolia Pouteria orinocoensis e Symmeria paniculata, e nas folhas desenvolvidas somente sob inundação de Inga spuria e Tachigali davidsei. A anatomia foi notavelmente similar entre as espécies e as famílias e consistiu em um parênquima paliçádico bi-celular, um parênquima lacunoso de 5-6 células e grande espessura da folha inteira. A anatomia assemelhou-se também àquele das xerófitas ou das espécies sempre-verdes possuindo cutículas grossas, células epidérmicas grandes, paredes anticlinais das epidermes engrossadas e uma abundância de esclerênquima. Folhas das árvores inundadas v. não inundadas não eram qualitativamente diferentes. A área foliar específica assemelhou-se a valores de espécies decíduas em florestas secas tropicais. Nenhuma diferença quantitativa foi encontrada entre as folhas desenvolvidas em árvores não inundadas e inundadas, à exceção de uma redução na espessura da folha inteira do E. tenuifolia, P. orinocoensis e S. paniculata e uma mudança na contribuição do parênquima paliçádico a espessura foliar em E. tenuifolia. O tamanho e a densidade estomáticos nestas espécies exclusivamente hipostomáticas permanesceram não afetados pela inundação. Uma diminuição sob inundação na espessura foliar pode estar relacionado ao aumento da condutância mesofilar e conseqüentemente da taxa fotossintética.
Databáze: OpenAIRE
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