MODELO PARA DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO ÓTIMO TESTEMUNHADO EM ARENITOS INCONSOLIDADOS

Autor: FLAVIO TITO PEIXOTO FILHO
Přispěvatelé: EURIPEDES DO AMARAL VARGAS JUNIOR, ERICK SLIS RAGGIO SANTOS, ANDREA FERREIRA BORGES, SERGIO AUGUSTO BARRETO DA FONTOURA, RAQUEL QUADROS VELLOSO
Rok vydání: 2021
Zdroj: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
instacron:PUC_RIO
DOI: 10.17771/pucrio.acad.56043
Popis: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Nas operações de testemunhagem o acunhamento é uma preocupação permanente. Denomina-se acunhamento quando a amostra de rocha não prossegue adentrando no barrilete de testemunhagem devido à fricção entre a rocha e superfície interna do barrilete. Em formações resistentes é indesejável por causar perda de tempo e prejuízo econômico, principalmente caso ocorra logo no início da corrida. Em formações inconsolidadas o prejuízo vai além, pois pode causar a perda da rocha a ser testemunhada, uma vez que a baixa resistência compressiva causa o colapso da rocha. Sendo em muitos casos não detectado na superfície, a operação não é interrompida e o trecho seguinte da rocha-reservatório passa a ser destruído. Uma previsão do comprimento a ser testemunhado até que esse evento ocorra pode ser uma maneira importante de minimizar a destruição de rocha, maximizando sua recuperação, sem o ônus de ser conservador demais. Este trabalho descreve os passos e resultados de se estabelecer um modelo para prever o acunhamento em formações inconsolidadas. Esses passos incluem: experimentos para determinar o coeficiente de fricção entre a areia e os tubos de alumínio, modelagem analítica e análise por elementos finitos para a avaliação dos resultados dos experimentos e para estabelecer o modelo de previsão. In coring operations core jamming is a permanent concern. It takes place when the core sample becomes stuck within the inner core barrel, preventing further acquisition. In hard formations it is undesirable because it stops bit penetration, and results in loss of time and money, especially if it occurs at the beginning of the core run. In unconsolidated formations the damage goes further, as the jam may become solidary to the coring bit and wash the formation away instead of acquiring it. This phenomenon is unnoticeable at surface and thus gives the operators no indicative of a premature pull out of hole need. The reservoir rock characterization will be permanently incomplete due to the unrecovered washed away material. Hence, a good prediction of a safe maximum coring length could be an important way to avoid washing the sample, maximizing recovery, without risking to be too conservative. This work describes the steps and results of establishing a model to predict jamming in unconsolidated formations. These steps includes: experiments to determine friction factor between sand and the aluminum tubes, analytical modeling, and FEM analysis to evaluate the experiment results and to establish the prediction model.
Databáze: OpenAIRE