Before the bars: Profiles and criminal dynamics of women prisoners in Minas Gerais

Autor: Ludmila Mendonça Lopes Ribeiro, Natalia Cristina Costa Martino, Thais Lemos Duarte
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Sociedade e Estado, Vol 36, Iss 2, Pp 639-665 (2021)
Sociedade e Estado, Volume: 36, Issue: 2, Pages: 639-665, Published: 13 SEP 2021
Sociedade e Estado; Vol. 36 No. 02 (2021): Dossiê: Sociologia pragmática e pragmatismo; 639-667
Sociedade e Estado; Vol. 36 Núm. 02 (2021): Dossiê: Sociologia pragmática e pragmatismo; 639-667
Sociedade e Estado; v. 36 n. 02 (2021): Dossiê: Sociologia pragmática e pragmatismo; 639-667
Sociedade e Estado v.36 n.2 2021
Sociedade e Estado
Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
ISSN: 1980-5462
0102-6992
Popis: The increase in the number of women prisoners in Brazil in the last decade, especially for drug trafficking, has led to the proliferation of studies on crime and female incarceration. Nevertheless, a major part of these works presents narratives linked to traditional gender roles to explain the involvement of women in illegal networks, the expression “bandit love is the key to jail” being a synthesis of this understanding. Based on a qualitative and quantitative research with custodians for drug trafficking in Minas Gerais, we analyzed the extent to which this framework is consistent with women’s reports on their trajectories. According to the inmates, there is a convergence between the field of study on female crime and the treatment provided by the actors of the criminal justice system to this issue. This homogeneity of ideas, however, is not enough to encompass the diversity of women’s belonging to the illegal drug markets.
O aumento vertiginoso do número de presas no Brasil na última década, especialmente por tráfico de drogas, ocasionou a proliferação de estudos sobre criminalidade e encarceramento feminino. Contudo, parte majoritária desses trabalhos apresenta narrativas ligadas ao papeis tradicionais de gênero para explicar o envolvimento das mulheres em redes ilegais, sendo a expressão “amor bandido é chave de cadeia” uma síntese dessa compreensão. A partir de uma pesquisa qualitativa e quantitativa com custodiadas por tráfico de drogas de unidades prisionais de Minas Gerais, analisamos em que medida esse enquadramento acadêmico condiz com os relatos das mulheres sobre suas trajetórias. De acordo com as presas, há uma convergência entre o campo de estudo sobre criminalidade feminina e o tratamento fornecido pelos atores do sistema de justiça criminal à questão. Essa homogeneidade das ideias, porém, não é suficiente para abarcar a diversidade de pertencimento das mulheres aos mercados ilegais de drogas.
Databáze: OpenAIRE