Septic pelvic tromboflebite in puerpera: case report

Autor: Danielle Mourão Martins, Marcelo Lopes Barbosa, Mayanna Oliveira Rolim, Camila Sampaio Nogueira, Nadiejda Mendonça Aguiar Nobre, Emilcy Rebouças Gonçalves
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Revista de Medicina da UFC, Vol 59, Iss 4, Pp 70-73 (2019)
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
ISSN: 2447-6595
0100-1302
Popis: Introduction: Ovarian vein thrombosis (OVT) is a rare, but potentially grave condition, occurring predominantly during postpartum period. The clinical presentation is non-specific, usually expressed as a feverish painful abdominal syndrome. Case report: A female patient, 32 years old, pregnant (P4,B4 vaginal) , term, with clinical picture of convulsion followed by cardiopulmonary arrest in the hospital of origin. Evolved to vaginal delivery after sedative drugs and puerperal bleeding entailing to hypovolemic shock, reversed after vasoactive drugs. Patient started persistent fever picture despite negative culture and use of wide-spectrum antibiotics. It was performed a computed tomography of abdomen and pelvis that highlighted thrombophlebitis of the right gonadal vein. It was started full anticoagulation with recovery of the fever after 48 hours. Conclusion: The patient presented clinical recovery right after the anticoagulation and there were no adverse effects. In the last 20 years, the introduction of computed tomography and magnetic resonance revolutionized the diagnosis of pelvic thrombophlebitis, which allowed to evaluate the diagnosis and moreover the response to the therapy with heparin. The anticoagulant management of ovarian vein thrombosis persists controversial until the current days, however when associated to antibiotics presented secure and good clinical response. Introdução: A trombose de veia ovariana (TVO) é uma condição rara mas potencialmente grave, ocorrendo predominantemente no período pós-parto. A clínica é inespecífica, geralmente manifestando-se como síndrome abdominal dolorosa febril. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 32 anos, gestante (G4P4 vaginais), a termo com quadro clínico de convulsão seguida de parada cardiorrespiratória no hospital de origem. Evoluiu para parto vaginal após drogas sedativas e hemorragia puerperal levando a choque hipovolêmico revertido após drogas vasoativas. Paciente iniciou quadro de febre persistente apesar de culturas negativas e uso de antibióticos de largo espectro. Realizado tomografia computadorizada (TC) de abdome e pelve que evidenciou tromboflebite de veia gonadal direita. Iniciado anticoagulação plena com melhora do quadro febril após 48 horas. Conclusão: A paciente do caso apresentou melhora clínica logo em seguida a anticoagulação e não houve efeitos adversos. Nos últimos 20 anos, a introdução da TC e da ressonância magnética (RNM) revolucionou o diagnóstico de tromboflebite pélvica que permite avaliar o diagnóstico e inclusive a resposta à terapia com heparina. O manejo anticoagulante da TVO persiste controverso até os dias atuais, porém quando associado à antibióticos apresentou-se segura e com boa reposta clínica.
Databáze: OpenAIRE