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@page { margin: 2cm } p { margin-bottom: 0.25cm; direction: ltr; color: #000000; line-height: 115%; orphans: 2; widows: 2 } p.western { font-family: "Calibri", sans-serif; font-size: 11pt; so-language: pt-BR } p.cjk { font-family: "Calibri", sans-serif; font-size: 11pt; so-language: zh-CN } p.ctl { font-family: "Calibri", sans-serif; font-size: 11pt; so-language: ar-SA } a:link { color: #0563c1 } Introdução: O óleo essencial de Cyperus articulatus L, conhecida como Priprioca, apresenta uma gama de efeitos farmacológicos, incluindo efeitos antibacterianos, analgesia, e efeitos anticonvulsivantes. Sua toxicidade é desconhecida. Objetivo: Determinar a toxicidade aguda ou letal de óleos essenciais de priprioca em estágios embrionários de peixes (Danio rerio). Métodos: Os óleos essenciais (OEs) de Priprioca utilizados foram preparados no Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Bioativos da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém/PA, através de hidrodestilação em Clevenger (OE-HE) a partir de 500 g de rizomas da espécie nos meses de junho e julho de 2015, resultando em 1,5 ml de cada OE; ou por arraste à vapor (OE-AV) a partir de 2,5 kg de rizomas. Em uma modificação do Fish Embryo Test (FET, OECD nº 236; DOI: 10.1787/20745761), 480 embriões de paulistinha foram utilizados, divididos em 5 embriões por poço de 4 placas de 24 poços, com duas placas para cada OE; a segunda placa de cada OE representava a duplicata do FET. Ovos de peixe-zebra recém-fertilizados foram expostos às concentrações dos OEs de Priprioca (0,000625 ppm, 0,00125 ppm, 0,0025 ppm, 0,005 ppm, e 0,01 ppm) em teste por um período de 96 horas, com quatro poços por concentração, seguido de duplicata. A cada 24 horas, foram feitas quatro observações apicais e registrados como indicadores letais: (i) coagulação de ovos fertilizados, (ii) falta de formação de somito, (iii) falta de descolamento do broto da cauda do saco vitelino, e (iv) falta de batimento cardíaco. Como indicadores subletais, foram registrados: (1) falta de olho/cabeça, (2) sem movimentação, (3) absorção do saco vitelínico, (4) edema de pericárdio, (5) edema de saco vitelínico, (6) bexiga não-inflada, (7) alteração de pigmentação. No final do período de exposição, a toxicidade aguda foi determinada com base em um único resultado positivo em qualquer uma das quatro observações apicais registradas, e a CL50 é definida a partir desse desfecho. Para a teratogenicidade, foram consideradas as seguintes observações: (a) cauda curva, (b) cauda encurtada, (c) escoliose, e (d) crescimento retardado. O manejo dos animais seguiu as normativas do CONCEA, e os protocolos foram aprovados pelo CEUA da UEPA (Protocolo 06/18). Resultados: Houve efeito concentração-dependente do OE-HE (χ2 = 29,13, p = 0,0001) e do OE-AV (χ2= 30,28, p = 0,0001) sobre a toxicidade aguda. A concentração de 0,000625 ppm foi definida como tóxica para os dois extratos. Foram registrados como características subletais e teratogenicidade: falta de olho/cabeça; ausência de movimentação; edema pericárdio; edema de saco vitelínico; e crescimento retardado. Conclusão: O extrato de Priprioca apresentou efeito toxicológico no desenvolvimento embrionário e má formação. Entretanto, a frequência de eventos foi baixa. Apoio: N/A |