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A adaptação das faces de Chernoff (1973) desenvolvida por Magalhães et al. (2013) tem sido utilizada para avaliar a atribuição de sentimentos e emoções a traços faciais artificiais por estudos recentes (DIAS et al., 2019; DIAS et al., 2020a; DIAS et al., 2020b; PIRES, 2022).Dias et al. (2019) desenvolveram um instrumento lúdico-pedagógico para educação em saúde bucal, direcionado a essas crianças, com base na aprendizagem de problemas relacionados à saúde bucal por meio de uma cartilha apresentando uma narrativa de história e pictogramas associados.O estudo realizado por Dias et al. (2020a) objetivou compreender a representação mental do conceito de dente saudável e de dente doente, através da análise de desenhos de dentes antropomorfizados feitos por crianças de 6 a 12 anos de idade.No âmbito da educação para a saúde oral infantil, Dias et al. (2020b) desenvolveram instrumentos didáticos para um simulacro terapêutico-pedagógico em setting odontopediátrico com recurso à técnica do roleplaying a partir das faces de Chernoff originais (1973) e daquelas adaptadas por Magalhães et al. (2013).A pesquisa realizada por Pires (2022) visou a explorar empiricamente a autorrepresentação mental que a criança tem do seu rosto, especialmente do sorriso, aquando da perda dos dentes decíduos.Esses achados de Dias et al. (2019), Dias et al. (2020a), Dias et al. (2020b) e de Pires (2022) indicaram alto grau de antropomorfização dos traços faciais artificiais adaptados das faces de Chernoff (1973), o que possibilita a utilização desses estímulos visuais em novos estudos de simulação de antropomorfização de expressões emocionais e, sobretudo, de autorrepresentação mental de estados emocionais. |
