O uso de adoçantes na gravidez: uma análise dos produtos disponíveis no Brasil
Autor: | Annunziata Sonia Fusaro, Alexandre Megale, Rosiane Mattar, Victor Hugo Saucedo Sanchez, Mary Uschiyama Nakamura, Claudia Mano, Maria Regina Torloni |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2007 |
Předmět: |
Sucralose
food.ingredient Population Xylitol chemistry.chemical_compound food Pregnancy Medicine Edulcorantes Obesity education Saccharin Gravidez/efeito de drogas education.field_of_study Aspartame Traditional medicine business.industry Food additive Cuidado pré-natal food and beverages Obstetrics and Gynecology Obesidade/prevenção & controle Food additives medicine.disease Biotechnology Isomalt Aditivos alimentares Obesidade chemistry Gravidez em diabéticas Pregnancy in diabetics Gravidez Sweetening agents Prenatal care business Edulcorantes/efeitos adversos |
Zdroj: | Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.29 n.5 2007 Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) instacron:FEBRASGO Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Volume: 29, Issue: 5, Pages: 267-275, Published: MAY 2007 |
Popis: | Os adoçantes são freqüentemente utilizados por mulheres em idade reprodutiva. Esta é uma revisão narrativa da literatura a respeito dos adoçantes atualmente comercializados no mercado brasileiro. Existem poucas informações sobre o uso da sacarina e ciclamato na gestação, e seus efeitos sobre o feto. Devido às limitadas informações disponíveis e ao seu potencial carcinogênico em animais, a sacarina e o ciclamato devem ser evitados durante a gestação (risco C). O aspartame tem sido extensivamente estudado em animais, sendo considerado seguro para uso na gestação (risco B), exceto para mulheres homozigóticas para fenilcetonúria (risco C). A sucralose e o acessulfame-K não são tóxicos, carcinogênico ou mutagênicos em animais, mas não existem estudos controlados em humanos. Porém, como esses dois adoçantes não são metabolizados, parece improvável que seu uso durante a gestação possa ser prejudicial (risco B). A estévia, substância derivada de uma planta nativa brasileira, não produz efeitos adversos sobre a gestação em animais, porém não existem estudos em humanos (risco B). Os agentes de corpo usados na formulação dos adoçantes (manitol, sorbitol, xilitol, eritrol, lactilol, isomalte, maltilol, lactose, frutose, maltodextrina, dextrina e açúcar invertido) são substâncias consideradas seguras para o consumo humano. Concluindo, segundo as evidências atualmente disponíveis, o aspartame, a sucralose, o acessulfame e a estévia podem ser utilizados com segurança durante a gestação. Sweeteners are frequently used by women of reproductive age. This is a narrative review about the sweeteners currently sold in the Brazilian commerce. There is a few information on the use of saccharin and cyclamates in pregnancy and their effects on the fetus. Due to the limited information available and their carcinogenic potential in animal species, saccharin and cyclamates should be avoided during pregnancy (risk C). Aspartame has been extensively studied in animals and it is considered safe for use during pregnancy (risk B), except by women homozygous for phenylketonuria (risk C). Sucralose and acessulfame-K are not toxic, carcinogenic or mutagenic in animals, but there are no controlled studies in humans. However, since these two sweeteners are not metabolized, it is unlikely that their use during pregnancy could be harmful (risk B). Stevia, a substance extracted from a native Brazilian plant, is innocuous in animal pregnancies, but there are no controlled studies in humans (risk B). Body agents found in the composition of artificial sweeteners (mannitol, sorbitol, xylitol, erithrol, lactilol, isomalt, maltilol, lactose, fructose, maltodextrin, dextrin, and inverted sugar) are substances generally regarded as safe for human consumption. In conclusion, according to the currently available evidence, aspartame, sucralose, acessulfame-K and stevia can be safely used during pregnancy. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |