Resultados cirúrgicos de uma abordagem cirúrgica combinada para a correção do prolapso apical

Autor: Luiz Gustavo Oliveira Brito, Jon I. Einarsson, Neeraj Kohli, Emily R. Goggins, Abraham N. Morse, Sarah L. Cohen, Olga A. Tusheva
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.38 n.8 2016
Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron:FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Volume: 38, Issue: 8, Pages: 405-411, Published: AUG 2016
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Vol 38, Iss 8, Pp 405-411 (2016)
Popis: Introduction We aimed to evaluate the safety, efficacy and surgical outcomes of combined laparoscopic/vaginal prolapse repair by two surgeons. Material and Methods A retrospective chart review of all patients (n =135) who underwent apical prolapse repair from February 2009 to December 2012 performed in a collaborative manner by a Minimally Invasive Gynecologic Surgeon and a Urogynecologist. Demographic data (age, body mass index [BMI], race, gravidity, parity) and surgical information (estimated blood loss, operative time, intraoperative complications, readmission and reoperation rates, presence of postoperative infection) were collected. Results The majority of patients were postmenopausal (58.91%), multiparous (mean parity =2.49) and overweight (mean BMI =27.71). Nearly 20% had previous prolapse surgery. The most common surgical procedure was laparoscopic supracervical hysterectomy (LSH) with sacrocervicopexy (59.26%), and the most common vaginal repair was of the posterior compartment (78.68%). The median operative time was 149 minutes (82-302), and the estimated blood loss was 100 mL (10-530). Five intraoperative complications, five readmissions and four reoperations were noted. Performance of a concomitant hysterectomy did not affect surgical or anatomical outcomes. Conclusion Combination laparoscopic/vaginal prolapse repair by two separate surgeons seems to be an efficient option for operative management. Resumo Introdução Objetivamos avaliar a segurança, eficácia e desfechos cirúrgicos da via laparoscópica e vaginal combinadas para a correção do prolapso feitos por dois cirurgiões. Métodos Um estudo retrospectivo com análise de prontuário foi realizado em todos os pacientes (n =135) que foram submetidos a correção de prolapso apical de fevereiro de 2009 a dezembro de 2012 de maneira concomitante por um laparoscopista e um uroginecologista. Dados demográficos (idade, índice de massa corporal [IMC], raça, número de gestações e partos) e cirúrgicos (perda sanguínea estimada, tempo operatório, complicações intraoperatórias, taxas de readmissão e reoperação, e presença de infecção pós-operatória) foram analisados. Resultados Operfil da paciente operada era pertencente à pós-menopausa (58,91%), ser multípara (paridade média =2,49) e com sobrepeso (IMC médio =27,71). Aproximadamente 20% havia feito cirurgia prévia para prolapso. O procedimento cirúrgico mais realizado foi a histerectomia supracervical laparoscópica (HSL) com sacrocervicopexia (59,6%); o reparo vaginal mais encontrado foi o para defeito de compartimento posterior (78,68%). O tempo operatório mediano foi de 149 minutos (82-302), e a perda sanguínea estimada foi de 100 ml (10-530). Cinco complicações pós-operatórias, cinco readmissões e quatro reoperações foram encontradas. A realização de uma histerectomia em concomitância aos demais procedimentos não afetou os desfechos cirúrgicos ou anatômicos. Conclusão O reparo combinado do prolapso pela via laparoscópica e vaginal por dois cirurgiões em concomitância aparenta ser uma opção eficiente para o manejo operatório.
Databáze: OpenAIRE