Infarto cerebral hemisférico: algoritmo de tratamento baseado em evidência
Autor: | Jose Antônio Damian Guasti, Wuilker Knoner Campos |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2011 |
Předmět: |
Cerebral infarction
business.industry infarto da artéria cerebral média lcsh:R lcsh:Surgery lcsh:Medicine lcsh:RD1-811 infarto cerebral medicine.disease craniectomia descompressiva acidente cerebral vascular/cirurgia medicine.artery Middle cerebral artery medicine Surgery Neurology (clinical) business Nuclear medicine |
Zdroj: | Brazilian Neurosurgery, Vol 30, Iss 02, Pp 76-83 (2011) |
ISSN: | 2359-5922 0103-5355 |
DOI: | 10.1055/s-0038-1626497 |
Popis: | ResumoO infarto cerebral hemisférico maligno tem mortalidade de 80%, apesar do tratamento conservador. Ele representa infarto de mais de 50% do território da artéria cerebral média (ACM), entretanto, nem todos os pacientes irão desenvolver o curso maligno. O objetivo desta revisão foi encontrar os fatores preditivos do curso maligno do edema cerebral maligno e, a partir desses fatores, propor um algoritmo de tratamento e tomadas de decisões para o infarto cerebral hemisférico. Os preditores foram pesquisados em artigos no PubMed. Com base nos preditores encontrados com valor estatístico significativo, estruturou-se um algoritmo de gerenciamento para o infarto cerebral hemisférico. Os fatores preditivos de curso maligno foram: NIHSS > 15 hemisfério dominante e > 20 não dominante; oclusão da artéria carótida interna (ACI) ipsilateral à malformação do círculo de Willis; circulação colateral deficiente; tomografia computadorizada (TC) hipodensidade > 50% e ressonância magnética (RM) difusão > 145 cm3 do território da ACM; outro território vascular envolvido; perda da autorregulação; potencial evocado auditivo patológico; pressão intracraniana (PIC) > 35 mmHg e valores de pico de aminoácidos excitatórios medidos na microdiálise. Entretanto, esses dois últimos fatores aparecem apenas depois que o paciente está herniado. Os trials europeus definiram nível de evidência 1 para craniectomia descompressiva. Craniectomia descompressiva é o tratamento de primeira escolha para os pacientes < 60 anos com curso maligno do infarto hemisférico < 48h. Os fatores preditivos são importantes ferramentas para tomada de decisão quanto à indicação cirúrgica precoce. |
Databáze: | OpenAIRE |
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