Os diálogos da antropologia com a saúde: contribuições para as políticas públicas

Autor: Esther Jean Langdon
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: ACENO-Revista de Antropologia do Centro-Oeste; v. 2, n. 4 (2015); 55-77
ACENO-Revista de Antropologia do Centro-Oeste; v. 2 n. 4 (2015): Agosto a Dezembro de 2015; 55-77
Ciência & Saúde Coletiva, Vol 19, Iss 4, Pp 1019-1029 (2014)
Ciência & Saúde Coletiva v.19 n.4 2014
Ciência & Saúde Coletiva
Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron:ABRASCO
Ciência & Saúde Coletiva, Volume: 19, Issue: 4, Pages: 1019-1029, Published: APR 2014
ISSN: 2358-5587
Popis: No intuito de examinar o desenvolvimento dos paradigmas antropológicos e seu diálogo com a medicina, a discussão está organizada segundo dois eixos gerais, porém não exclusivos: o que enfoca a saúde e a doença como experiência e construção sociocultural, e o que examina a saúde a partir de uma perspectiva interacional e política. No primeiro eixo, privilegio as teorias estadunidenses e francesas que encontram reflexo no diálogo antropológico no Brasil. Para o último eixo, o da política, a discussão parte do diálogo entre antropólogos na América Latina que vêm desenvolvendo modelos para contribuir com a interdisciplinaridade necessária para as políticas e a intervenção na saúde. Os conceitos de práticas de autoatenção, intermedicalidade, entre outros, são explorados por causa de sua contribuição na antropologia para as políticas públicas em saúde. Estes antropólogos vêm argumentando que as práticas de saúde precisam ser entendidas através das noções de autonomia, coletividade, agência e práxis, em oposição à perspectiva biomédica caracterizada como universalista, biologista, individualista e a-histórica. In order to examine the development of anthropological paradigms and their dialogue with medicine, I divide the discussion into two general, but non-exclusive, approaches: one that focuses on health and disease as social and cultural experience and construction, and another that examines health from an interactional and political perspective. For the first approach, I focus on North American and French theories that find resonance in the anthropological dialogue in Brazil. For the second political approach, the discussion originates in the dialogue among anthropologists in Latin America who have been developing models to contribute to an interdisciplinary approach necessary for health policies and intervention in health. The concepts of practices in self-care and intermedicality, among others, are explored due to their contribution in anthropology to public policies in health. These anthropologists have argued that health practices should be understood through the notions of autonomy, collectivity, agency and praxis, as opposed to the notions of the biomedical perspective characterized as being universalist, biological, individualist and a-historical.
Databáze: OpenAIRE