Oficinas com Usuários de Saúde Mental: a Família como Tema de Reflexão
Autor: | Sibelle Maria Martins de Barros, Raquel Souza Coelho, Thelma Maria Grisi Velôso |
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Rok vydání: | 2017 |
Předmět: |
Intervenção Psicossocial
030504 nursing lcsh:BF1-990 General Medicine Intervención Psicosocial 03 medical and health sciences lcsh:Psychology Reforma Psiquiátrica 0302 clinical medicine Psicología Social Comunitaria Psychiatric Reform Family Familia Família Social Communitary Psychology 030212 general & internal medicine 0305 other medical science Psycosocial Intervention Psicologia Social Comunitária |
Zdroj: | Psicologia: Ciência e Profissão v.37 n.2 2017 Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) Conselho Federal de Psicologia (CFP) instacron:CFP Psicologia: Ciência e Profissão, Volume: 37, Issue: 2, Pages: 489-499, Published: JUN 2017 Psicologia: Ciência e Profissão, Vol 37, Iss 2, Pp 489-499 |
ISSN: | 1414-9893 |
DOI: | 10.1590/1982-3703002612015 |
Popis: | Resumo Com o advento da Reforma Psiquiátrica, as ações em saúde visam promover a autonomia e o protagonismo dos usuários, a partir de uma visão integral de sujeito, em que se consideram os diferentes contextos e os grupos sociais de que ele faz parte, incluindo a família. Tal mudança paradigmática contribuiu para o abandono da perspectiva individual na assistência à saúde mental e ampliou o olhar e as ações dos profissionais para os grupos familiares. As problemáticas trazidas por diferentes usuários passam a ser compreendidas com uma visão psicossocial, em que se focalizam as relações interpessoais e familiares. Nesse contexto, este artigo relata uma experiência com um grupo de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III) da cidade de Campina Grande-Paraíba, com base na Psicologia Social Comunitária. As intervenções psicossociais tinham o objetivo de promover o protagonismo dos usuários e sua corresponsabilização nos processos familiares, por meio de oficinas semanais sobre temas relacionados à família. Constatou-se que o conceito de família romântica e idealizada ainda faz parte do imaginário desses usuários. Os conflitos familiares foram destacados assim como a importância do diálogo, da reflexão e de outras estratégias para resolver problemas, o que denota posturas mais participativas e críticas. Essa experiência confirmou a relevância do desenvolvimento de ações nos serviços de atenção em saúde mental, focadas tanto na família quanto no usuário, atentos à desconstrução dos modelos de vitimização e culpabilização. Abstract After the approval of the Psychiatric Reform, Health actions aim at encouraging the autonomy and the central role of users, based on the whole view of the subject, taking into account the different contexts and social groups he or she is part of, including the family group. This change of paradigm has contributed to the discarding of the individual perspective in the assistance to mental health and has amplified the vision and the actions of the professionals in relation to the family groups. The problems brought to light by different users started being understood from a psychosocial perspective, on which interpersonal and family relations are focused. In this context, this article gives account of a particular experience with a group of users of a Center of Psychosocial Attention (CAPS III) in the city of Campina Grande -Paraíba, based on Social Community Psychology. The psychosocial interventions aimed at promoting the central role of users and their co-responsibility in the family processes. Weekly workshops were held about themes connected with family issues. The conclusion reached was that the concept of the romantic, idealized family still prevails among these users’ imaginary. Family conflicts were emphasized as well as the importance of the dialogue, and the reflection and additional strategies to solve the problems, and this denotes more participative and critical attitudes. This experience confirmed the relevance of the actions in the services of attention to mental health, focused both on the family and on the user, paying attention to the deconstruction of the models of victimization and culpability. Resumen Con el advenimiento de la Reforma Psiquiátrica, las acciones en salud visan fomentar la autonomía y el protagonismo de los usuarios, a partir de una visión integral de sujeto, en que se consideran los contextos distintos y los grupos sociales del cual él o ella hacen parte, incluyendo la familia. Dicho cambio paradigmático contribuyó para el abandono de la perspectiva individual en la asistencia a la salud mental y amplió la mirada y las acciones de los profesionales hacia los grupos familiares. Las problemáticas traídas por distintos usuarios pasan a ser comprendidas con una visión psicosocial, en que se focalizan las relaciones interpersonales y familiares. En este contexto, este artículo relata una experiencia con un grupo de usuarios de un Centro de Atención Psicosocial (CAPS III) de la ciudad de Campina Grande-Paraíba, con base en la Psicología Social Comunitaria. Las intervenciones psicosociales tuvieron el objetivo de promover el protagonismo de los usuarios y su corresponsabilidad en los procesos familiares, por medio de talleres semanales sobre temas relacionados con la familia. Se constató que el concepto de familia romántica e idealizada hace parte aún del imaginario de estos usuarios. Los conflictos familiares fueron destacados , así como la importancia del diálogo, de la reflexión y otras estrategias para resolver problemas, lo que implica posturas más participativas y críticas. Esta experiencia confirmó la relevancia del desarrollo de acciones en los servicios de atención en salud mental, enfocadas tanto en la familia como en el usuario, atentos a la desconstrucción de los modelos de victimización y culpabilidad. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |