Terapêutica nas Perturbações do Sono
Autor: | Luisa Aires de Sousa, Fernanda Torgal Garcia |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2014 |
Předmět: | |
Zdroj: | Portuguese Journal of Pediatrics (former Acta Pediátrica Portuguesa); Vol. 35 No. 5/6 (2004); Pag. 459-464 Portuguese Journal of Pediatrics; vol. 35 n.º 5/6 (2004); Pag. 459-464 Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)-FCT-Sociedade da Informação instacron:RCAAP Acta Pediátrica Portuguesa; v. 35, n. 5/6 (2004); Pag. 459-464 Portuguese Journal of Pediatrics, Vol 35, Iss 5/6 (2014) |
ISSN: | 2184-3333 0873-9781 |
DOI: | 10.25754/pjp.2004.5016 |
Popis: | O sono tem uma importância fundamental no desenvolvimento harmonioso da criança. As perturbações do sono são muito frequentes nas populações pediátricas e, apesar de serem transitórias e benignas na maior parte dos casos, provocam grande ansiedade e preocupação nos pais. Na avaliação das perturbações do sono, é importante o conhecimento da fisiologia do sono e da sua evolução com o desenvolvimento da criança. No sono há dois estados distintos, definidos com base em parâmetros fisiológicos: sono NREM (non-rapid eye movement), por sua vez subdividido em quatro fases e sono REM (rapid eye movement), também designado por sono activo ou sono paradoxal. Os sonos NREM e REM alternam ciclicamente ao longo da noite e a duração de cada ciclo NREM/REM aumenta progressivamente desde o período neonatal até à adolescência. Na abordagem das perturbações do sono é essencial a colheita de uma história do sono detalhada, enquadrada numa história completa do desenvolvimento e saúde física da criança. O tratamento das perturbações do sono na criança assenta numa intervenção comportamental (rotinas positivas, extinção graduada, extinção). A promoção da higiene do sono nas crianças e adolescentes constitui uma componente fundamental do tratamento e também da prevenção das perturbações do sono. A farmacoterapia não é uma opção de primeira linha, devendo recorrer-se a ela apenas em situações específicas, durante períodos de tempo curtos e sempre sob orientação médica. Ao contrário da abordagem comportamental, que é eficaz a médio e longo prazo, a utilização de fármacos apresenta beneficio apenas a curto prazo e que não subsiste após suspensão da terapêutica. Portuguese Journal of Pediatrics, vol. 35 n.º 5/6 (2004) |
Databáze: | OpenAIRE |
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