Fatores associados a não reconstrução do trânsito intestinal em pacientes com câncer retal submetidos à ressecção anterior do reto e ileostomia de proteção
Autor: | Antônio Lacerda Filho, Leonardo Maciel da-Fonseca, Kelly Cristine de Lacerda Rodrigues Buzatti, Rodrigo Gomes da-Silva, Maria Isabel Toulson Davisson Correia, Luísa Lima Castro |
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Rok vydání: | 2019 |
Předmět: |
Gynecology
medicine.medical_specialty business.industry Colorectal cancer medicine.medical_treatment Gastrointestinal transit Treatment outcome lcsh:Surgery Ileostomia lcsh:RD1-811 medicine.disease Cirurgia Colorretal Surgical methods Ileostomy medicine Surgery In patient Rectal resection business Fístula Anastomótica Quimioterapia Adjuvante Neoplasias Colorretais |
Zdroj: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.45 n.6 2018 Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) instacron:CBC Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Vol 45, Iss 6 (2019) |
ISSN: | 1809-4546 0100-6991 |
DOI: | 10.1590/0100-6991e-20181998 |
Popis: | RESUMO Objetivo: avaliar os fatores associados ao não fechamento de ileostomia protetora após ressecção anterior do reto com excisão total do mesorreto por câncer retal, a morbidade associada ao fechamento destas ileostomias e a taxa de estomia permanente em pacientes com adenocarcinoma retal. Métodos: estudo retrospectivo de 174 pacientes consecutivos com diagnóstico de tumores retais, dos quais 92 foram submetidos à ressecção anterior do reto com intenção curativa, anastomose coloanal ou colorretal e ileostomia de proteção. Foi realizada análise multivariada visando a determinar os fatores associados à permanência definitiva da estomia, assim como o estudo da morbidade nos que se submeteram à reconstrução do trânsito. Resultados: no período de seguimento de 84 meses, 54 dos 92 pacientes avaliados (58,7%) tiveram a ileostomia fechada e 38 (41,3%) permaneceram com a estomia. Entre os 62 pacientes que tiveram a ileostomia fechada, 11 (17,7%) apresentaram algum tipo de complicação pós-operatória: três com deiscência de anastomose ileal, cinco com obstrução intestinal, dois com infecção de ferida operatória e um com pneumonia. Oito destes pacientes necessitaram de um novo estoma. Conclusão: de acordo com a análise multivariada, os fatores associados à permanência da estomia foram fístula de anastomose, presença de metástases e fechamento da ileostomia durante quimioterapia. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |