Aspectos nutricionais na Anemia falciforme: Uma revisão integrativa
Autor: | Luiz Augusto Castro Ribeiro, Bernardo Buitrago De Andrade, Jessica Ariane Dias Silva, João Vitor Carmo De Novaes, Júlia Teixeira Carvalho Mota, Laura Clara Bretas De Matos, Maria Isabel Meira Valadares, Matheus Andrade Gonçalves, Thiago Rodrigues Oliveira De Faria, Victória Maria Calixto Oliveira |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2023 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 1 (2023); 338-355 Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 1 (2023); 338-355 Brazilian Journal of Health Review Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
ISSN: | 2595-6825 |
Popis: | Introdução: A anemia falciforme (AF) é uma doença autossômica recessiva causada por uma mutação no gene da globina β, originando a hemoglobina S, que possui o formato de foice, aumentando a propensão à hemólise. Dessa forma, os mecanismos da AF criam um estado de estresse oxidativo sistêmico, e os níveis de antioxidantes enzimáticos e de não enzimáticos são reduzidos. Estes últimos, são provenientes da dieta como, as vitaminas E e C, β-caroteno e o retinol plasmático, que são deficientes nos glóbulos vermelhos. Ademais, notou-se que outros micronutrientes também relacionam-se com a doença, como o ácido fólico, a piridoxamina, a vitamina D e o zinco, além da demanda energética e do nível de hidratação corporal. Objetivos: Revisar estudos envolvendo a fisiopatologia da AF e aspectos nutricionais associados, discutindo a relação entre essa doença e a demanda energética, a hidratação e a ingestão de micronutrientes. Métodos: Revisão integrativa de 46 estudos da base de dados PubMed e SciELO, nos idiomas inglês e Português, utilizando como palavras-chave “sickle cell disease”, “energy”, “hydration” e “micronutrient”. Resultados: Os resultados encontrados foram relativos aos estudos sobre os micronutrientes na AF. Em relação à vitamina D, foi observado que a dor crônica pode estar associada a níveis menores dessa vitamina na AF. Quanto à vitamina A, o grupo que recebeu o dobro da dose recomendada obteve níveis significativamente maiores de retinol. A suplementação de vitamina C aumentou a concentração plasmática, os níveis de marcadores de hemólise e a contagem de reticulócitos. Os indivíduos normais HbAA apresentaram níveis séricos de zinco significativamente maiores do que indivíduos com AF em crise dolorosa aguda. Ademais, notou-se que os pacientes com AF dependentes de transfusão de sangue apresentaram expressão gênica de hepcidina menor do que os controles. Por fim, foi verificado que crianças com AF e suplementadas com folato apresentaram, em estado de equilíbrio, níveis maiores que o grupo controle, enquanto aquelas em estado de crise dolorosa tiveram concentrações menores. Conclusão: A fim de identificar os efeitos carenciais e as vantagens e desvantagens da suplementação de micronutrientes em pacientes com AF são necessários novos estudos comparativos com amostras mais abrangentes. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |