Doenças Sexualmente Transmissíveis: conhecimento, atitudes e comportamento entre os adolescentes de uma escola pública

Autor: Silvana S. Nader, Denise N. Pereira, Caroline Reis Gerhardt
Rok vydání: 2008
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Vol 3, Iss 12 (2008)
ISSN: 2179-7994
1809-5909
DOI: 10.5712/rbmfc3(12)362
Popis: O objetivo do trabalho foi avaliar o conhecimento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em adolescentes de uma escola pública, no município de Canoas, Rio Grande do Sul, comparando as diferenças e semelhanças entre os gêneros. A metodologia utilizada foi estudo descritivo, transversal, de caráter quantitativo, do tipo inquérito. A amostra foi de 221 alunos. Na análise, foram utilizados os testes o teste t-Student, qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. As análises foram realizadas no programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 10.0. Foram estudados 221 alunos de 7a e 8a séries. Não houve predomínio de gênero (de meninos e meninas). A média de idade foi de 14,4 ± 1,39 anos. Quanto ao conhecimento dos adolescentes sobre DSTs, 77,4% responderam que conhecem alguma DST, 20,8% não o tinham e 1,8% não responderam; as mais citadas foram Acquired Immunodeficiency Syndrome (Aids), com 91,3%, 66,7%, sífilis, e 64,3%, gonorréia. Quase totalidade da amostra (93,7%) respondeu que sabe o significado de DST, e 6,3% não sabiam. Pode-se evidenciar que a grande maioria recebe informações na escola, com 77,8%, por intermédio de agentes comunitários, com 35,1%, e por meio da televisão, com 31%. Quanto ao uso de preservativo masculino, 90,9% da amostra faz uso deste e 4,5%, não; 1,5% nunca usou. Pode-se concluir, a partir deste trabalho, que a grande maioria dos adolescentes demonstrou conhecimento adequado sobre DSTs. As meninas mostraram ter mais consciência do uso do preservativo, apontando que os meninos têm maior resistência ao seu uso. Isso mostra que há a necessidade de maior conscientização dos meninos, em relação ao uso da camisinha, o que representa, talvez, uma questão sociocultural.
Databáze: OpenAIRE