RISK FACTORS FOR SURGICAL WOUND INFECTION AFTER ELECTIVE LAPAROSCOPIC CHOLECYSTECTOMY

Autor: Gustavo de Oliveira GAMO, Gabriel Sebben REICHARDT, Camila Roginski GUETTER, Silvania Klug PIMENTEL
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), Volume: 35, Article number: e1675, Published: 26 AUG 2022
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) v.35 2022
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD)
instacron:CBCD
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), Volume: 35, Article number: e1655, Published: 17 JUN 2022
Popis: BACKGROUND: One of the ways to avoid infection after surgical procedures is through antibiotic prophylaxis. This occurs in cholecystectomies with certain risk factors for infection. However, some guidelines suggest the use of antibiotic prophylaxis for all cholecystectomies, although current evidence does not indicate any advantage of this practice in the absence of risk factors. AIM: This study aimed to evaluate the incidence of wound infection after elective laparoscopic cholecystectomies and the use of antibiotic prophylaxis in these procedures. METHODS: This is a retrospective study of 439 patients with chronic cholecystitis and cholelithiasis, accounting for different risk factors for wound infection. RESULTS: There were 7 (1.59%) cases of wound infection. No antibiotic prophylaxis regimen significantly altered infection rates. There was a statistically significant correlation between wound infection and male patients (p=0.013). No other analyzed risk factor showed a statistical correlation with wound infection. CONCLUSIONS: The non-use of antibiotic prophylaxis and other analyzed factors did not present a significant correlation for the increase in the occurrence of wound infection. Studies with a larger sample and a control group without antibiotic prophylaxis are necessary. RESUMO - RACIONAL: Uma das formas de evitar infecção após procedimentos cirúrgicos é por meio de profilaxia antibiótica. Isso ocorre em colecistectomias com certos fatores de risco para infecção. No entanto, algumas diretrizes sugerem o uso de profilaxia antibiótica para todas as colecistectomias, embora evidências atuais não indiquem qualquer benefício dessa prática na ausência de fatores de risco. OBJETIVO: Avaliar a incidência de infecção em ferida operatória após colecistectomias laparoscópicas eletivas e o uso de antibioticoprofilaxia nesses procedimentos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 439 pacientes com colecistite crônica e colelitíase, contabilizados os diferentes fatores de risco para infecção de feridas. RESULTADOS: Ocorreram sete casos de infecção de ferida operatória (1.59%). Nenhum esquema de antibioticoprofilaxia alterou significativamente as taxas de infecção. Foi registrada correlação estatisticamente significativa entre infecção de ferida operatória e pacientes do sexo masculino (p=0.013). Nenhum outro fator de risco analisado demonstrou correlação estatística com infecção de ferida operatória. CONCLUSÕES: O não emprego de antibioticoprofilaxia e outros fatores analisados não apresentaram correlação significativa para aumento da frequência de infecção de ferida operatória. Estudos com maior amostra e grupo controle sem antibioticoprofilaxia são necessários.
Databáze: OpenAIRE