Anestesia para Cirurgia Endovascular

Autor: Reis, Pedro Videira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Journal of the Portuguese Society of Anesthesiology; v. 26, n. 4 (2017): Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia; v. 26, n. 4 (2017): Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
Journal of the Portuguese Society of Anesthesiology; Vol. 26 No. 4 (2017): Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia; Vol. 26 N.º 4 (2017): Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
ISSN: 0871-6099
DOI: 10.25751/rspa.9658
Popis: Introdução: As indicações para tratamento endovascular têm aumentado nos últimos anos. Para além das situações electivas, este tipo de procedimentos tem também crescido em contextos urgentes e de trauma. Material e métodos: Foi elaborada uma revisão da literatura de 2006 a 2016 para determinar a evidência disponível sobre considerações cirúrgicas e anestésicas para cirurgia endovascular. O tratamento endovascular dos aneurismas da aorta foi enfatizado, incluindo dados resultantes da revisão de casos a nível local, para além de protocolos institucionais e guidelines internacionais. Resultados: Os candidatos frequentemente apresentam importantes comorbilidades, que a par do tipo de procedimento têm importância no manuseamento anestésico. As principais complicações potencialmente evitáveis na reparação endovascular do aneurisma da aorta são: enfarte agudo do miocárdio, lesão renal aguda e isquemia medular. A mortalidade e a morbilidade a curto prazo são menores do que com a cirurgia aberta. A maior parte dos procedimentos periféricos e aqueles sobre a aorta infra-renal pode ser feita sob Cuidados Anestésicos Monitorizados com ou sem anestesia local. Reparações endovasculares sobre a carótida parecem ter mortalidade sobreponível à cirurgia aberta mas o risco de complicações depende também da técnica anestésica utilizada. Discussão: A estratificação do risco, optimização terapêutica, tipo de anestesia, monitorização adequada e estratégias para evitar complicações previsíveis podem melhorar os resultados perioperatórios. O risco cirúrgico dos procedimentos complexos supra-renais é superior ao dos infra-renais. Conclusão: Se por um lado há procedimentos relativamente simples que podem ser feitos sem recurso a sedação, existem contudo outros que podem necessitar de anestesia geral e vigilância pós-operatória programada em ambiente de Cuidados Intensivos. Os anestesiologistas devem estar alertados para estratégias que possam prevenir complicações.
Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, v. 26, n. 4 (2017): Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
Databáze: OpenAIRE