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Historicamente, sempre coube aos que se dedicam a trabalhar em prol da detratação do legado marxista – e eles são muitos! –, argumentar sobre o presumido, pouco aprofundamento do debate que seus principais pensadores promovem, quanto a pauta da educação. Entende-se, no entanto, que esses arrazoados críticos e, geralmente superficiais, precisam ser trazidos à luz da teoria marxista do Estado e do próprio entendimento marxista das categorias e conceitos fundamentais que lhes são próprias, posto que, é olhando para elas, e só olhando para elas que tal argumento se fragiliza, tornando impossível abrigar o legado do marxismo sobre a indiliência com tal assunto. Neste artigo, que se anuncia como uma produção eminentemente teórica, são trazidas ponderações sobre a inexatidão da premissa mencionada acima. E mais que isso, neste trabalho, produz-se uma crítica sobre o relacionamento entre o Estado capitalista e a educação do campo, pois, os gestores de movimentos sociais dão a aparência de terem se esquecido que, o Estado capitalista existe para manter as diferenças de classe. Os procedimentos utilizados nesse trabalho foram os da pesquisa bibliográfica e documental, que apoia as análises no método dialético materialista é guia as ideias da pesquisadora para planejar, montar e realizar a pesquisa. Os resultados das reflexões apontando para uma perniciosa aproximação entre entes com agências desiguais e que, mantem o relacionamento próximo como forma de sustentarem-se dentro do delicado equilíbrio de hierarquias sociais que não prescindem de escorarem-se, uma na outra, e na qual dialeticamente, uma minoria ganham e outra perde. |