Epidemiologia e desfechos do tratamento de AVC isquêmico em dois hospitais públicos de Campos dos Goytacazes, RJ

Autor: Annelise Maria de Oliveira Wilken de Abreu, Leonardo Vandesteen, Talles Falqueto Renon, Samara Oliveira Maia, Thais Louvain de Souza
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Scientific Journal of the Medical School of Campos; Vol. 15 No. 1 (2020); 07-10
Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos; v. 15 n. 1 (2020); 07-10
Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos
Faculdade de Medicina de Campos (FMC)
instacron:FMC
ISSN: 1980-7813
Popis: Background: The main origin of functional dependence in Brazil and the world is the ischemic stroke. The early thrombolytic treatment reduces this morbidity. However, the extended in-hospital delay is the main risk factor for the suboptimal number of ischemic stroke patients who receive this treatment. Objective: To describe the management of patients admitted with ischemic stroke in two Brazilian public hospitals. Methods: This cross-sectional study was carried out in two emergency units in 2016 in Campos dos Goytacazes: Hospital Ferreira Machado (HFM) and Hospital Geral de Guarus (HGG). We analyzed the prevalence of sex, age, risk factors, time of first symptoms, prescription of thrombolytic therapy and contraindications to its use. Results: None of the 130 patients with ischemic stroke received a prescription of rt-PA, even though HFM had rt-PA available throughout the period of the study. HGG does not keep this data documented. Of all, 41 patients died (31,54%). Advancing age (p < 0.0005) and atrial fibrillation 3.458 (CI = 95%, 1.239 to 10.16, p = 0.0238) were risks factors for the mortality in this population. Conclusions: The lack of information in medical records reveals that low staff training may be the main reason why thrombolytic therapy was not prescribed. The elevated mortality rate shows that medical care for patients admitted with ischemic stroke in our region is far from ideal. Introdução: A principal causa de dependência funcional no Brasil e no mundo é o acidente vascular isquêmico. O tratamento trombolítico precoce reduz essa morbidade. Porém, o atraso no diagnostico intra-hospitalar é um dos fatores de riscos para o número reduzido de pacientes que recebem esse tratamento. Objetivo: Descrever o manejo dos pacientes admitidos com Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEi) em dois hospitais públicos brasileiros. Métodos: Estudo transversal analítico conduzido em duas unidades de emergência em Campos dos Goytacazes: Hospital Ferreira Machado (HFM) e Hospital Geral de Guarus (HGG). Analisados sexo, idade, fatores de risco, tempo de início dos sintomas, realização de trombólise e contraindicações para sua realização. Resultados: Nenhum dos 130 pacientes com AVEi recebeu terapia trombolítica, mesmo com o rt-PA disponível no HFM durante o período estudado. O HGG não mantém registros sobre a medicação. No total, 41 pacientes morreram (31,54%). Idade avançada (p < 0.0005) e fibrilação atrial 3.458 (CI = 95%, 1.239 to 10.16, p = 0.0238) foram fatores de risco para mortalidade nessa população. Conclusões: A falta de informações nos prontuários médicos revela que a falta de treinamento das equipes pode ser a maior causa da ausência de prescrição de trombolíticos. A elevada taxa de mortalidade revela que os cuidados com pacientes com AVEI em nossa região estão longe do ideal.
Databáze: OpenAIRE