Perfil de pacientes con trastorno delespectro autista y otras comorbilidades atendidos en una escuela de odontología

Autor: Marcia Cançado Figueiredo, Daiana Back Gouvêa, Laura Pasqualini Berti
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFRGS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
ISSN: 2525-3409
DOI: 10.33448/rsd-v11i1.24407
Popis: Objetiva-se avaliar o perfil dos pacientes com transtorno do espectro autista(TEA) atendidos na Disciplina de Atendimento Odontológico do Paciente com Necessidades Especiais (PNE) da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A partir dos prontuários odontológicos dos pacientes atendidos em nível ambulatorial entre os anos de 2001 e 2019 foram obtidas informações em relação a idade do paciente no primeiro atendimento, gênero, forma de acesso, condição sistêmica do paciente com TEA, medicamento de uso contínuo utilizado e tratamento recebido em sua última visita a clínica. Os dados foram tabulados em planilha Excel®e analisadoscom base no valor percentual.Verificou-se que 6,4% dos pacientes especiaisatendidos na disciplina apresentavam TEA, sendo 75,3% do gênero masculino com uma média de idade de 19,56anos. Destes pacientes, 78,3% faziam uso de medicação sendo as mais frequentes os antipsicóticos (60,8%), anticonvulsivantes (39,2%), antidepressivos (12,4%) e ansiolíticos (11,3%). Os tratamentos mais realizados em sua última visita clínica foram prevenção (36%), periodontal (17,5%), dentística (14,4%) e cirurgia(13,4%). Destaca-se assim, a importância de o cirurgião-dentista estar atento às condições sistêmicas associadas dos pacientes com TEA, as quais estão ligadas ao uso de medicamentos e deve possuir o conhecimento farmacológico, para possibilitar um atendimento clínico com segurança, tendo em vista que há probabilidade de manifestações bucais e sistêmicas com o uso destes medicamentos, além de suas reações adversas. The objective is to evaluate the profile of patients with autism spectrum disorder (ASD) treated in the Disciplineof Dental Care for Patients with Special Needs (SNP) of the Dentistry School of Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS).From the dental records of patients treated at an outpatient level between 2001 and 2019, information was obtained regarding the patient's age at the first visit, gender, form of access, systemic condition of the patient with ASD, continuous use ofmedication and treatment received on their last visit to the clinic.The data were tabulated in an Excel® spreadsheet and analyzed based on the percentage value. It was found that the ASD represented 6,4% of the SNPs attended in the discipline, with 75,3%male with a median age of 19,56 years coming from Porto Alegre. Of these patients, 78,3% were taking medication, the most frequent being: antipsychotics (60,8%), anticonvulsants (39.2%),antidepressants (12,4%) and anxiolytics (11,3%). The most frequent treatments performed in the last clinical visit were prevention (36%), periodontal (17,5%), dentistry (14,4%) and surgery (13,4%). We conclude that it is important for dentists to be aware of the systemic and associated conditions of patients with ASD as highlighted, which are also linked to the use of medications and to have pharmacological knowledge, so that they can safely serve them in clinical practice, considering that there is a probability of oral and systemic manifestations with the use of these drugs, in addition to their adverse reactions. El objetivo es evaluar el perfil de los pacientes con Trastorno del Espectro Autista (TEA) tratados en la Disciplina de Atención Odontológica para Pacientes con Necesidades Especiales (PNE) de la Facultad de Odontología de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS). A partir de los registros dentales de los pacientes atendidos de forma ambulatoria entre 2001 y 2019 se obtuvo información sobre la edad del paciente en la primera visita, sexo, forma de acceso, estado sistémico del paciente con TEA, medicación de uso continuo y tratamiento recibido en su última visita a la clínica. Los datos se tabularon en una hoja de cálculo de Excel® y se analizaron con base en el valor porcentual. Se encontró que el 6,4% de los pacientes especiales atendidos en la disciplina tenían TEA y el 75,3% eran varones con una edad media de 19,56 años. De estos pacientes, el 78,3% tomaba medicación, siendo los más frecuentes antipsicóticos (60,8%), anticonvulsivos (39,2%), antidepresivos (12,4%) y ansiolíticos (11,3%). Los tratamientos más frecuentes realizados en su última visita clínica fueron prevención (36%), periodontal (17,5%), odontología (14,4%) y cirugía (13,4%). De ahí la importancia de que el cirujano dentista conozca las condiciones sistémicas asociadas de los pacientes con TEA, las cuales están vinculadas al uso de medicamentos y deben tener conocimientos farmacológicos, para posibilitar una atención clínica segura, considerando que existe una probabilidad de manifestaciones orales y sistémicas. con el uso de estos fármacos, además de sus reacciones adversas.
Databáze: OpenAIRE