COR E RIMA NA CIDADE CINZA: IDENTIFICANDO TERMINAIS DE CONEXÃO E ESPAÇOS DE REFERÊNCIA DO MOVIMENTO HIP-HOP NA PAISAGEM DE PONTA GROSSA – PR

Autor: Lucas Renato Adami, Almir Nabozny
Přispěvatelé: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: REVISTA GEOGRAFAR; v. 14, n. 2 (2019); 317-339
Revista Geografar
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
ISSN: 1981-089X
DOI: 10.5380/geografar.v14i2.67475
Popis: O presente trabalho explora meios de leituras do movimento hip-hop na paisagem urbana de Ponta Grossa – PR. A dimensão metodológica a partir das representações sociais é apresentada como meio e forma de organização das narrativas dos ativistas do hip-hop (grafiteiros e rappers). Entre a teoria e a empiria a paisagem do movimento hip-hop é vista como texto de auto representação e ao mesmo tempo uma forma de leitura do movimento, expresso e constituído por terminais de conexão e espaços de referência que incorporam na escrita da paisagem a dimensão do lugar dos sujeitos. A compreensão da presença do movimento hip-hop na paisagem é representada por materializações e perspectivas simbólicas que ressignificam espaços e lugares, transformando a dimensão imagética e o próprio movimento, apresentando a paisagem composta por intertextualidades (DUNCAN, 1990; 2004). Em termos operacionais a observação participante e o diário de campo foram complementados por entrevistas narrativas que possibilitaram a elaboração de um núcleo central da representação como processo de sistematização dos dados. Como resultados destacam-se a identidade de grupo entrelaçada pelas ações de rappers e grafiteiros à uma esfera simbólica da representação (profissionalização x lazer) as quais estão ancoradas a ausência de cor na cidade, a fuga do cotidiano monótono e à preocupação social com relação ao acesso popular a arte (centro x periferia). The present work explores means of reading the hip-hop movement in the urban landscape of Ponta Grossa – PR. The methodological dimension from the social representations is presented as the medium and form of organization of the narratives of hip-hop activists (graffiti artists and rappers). Between theory and empiria the landscape of the hip-hop movement is seen as a text of self-representation and at the same time a form of reading of the movement, expressed and constituted by connection terminals and reference spaces that incorporate in the writing of the landscape the dimension of the subjects’ place. The understanding of the presence of the hip-hop movement in the landscape is represented by symbolic materializations and perspectives that resignify spaces and places, transforming the imaginary dimension and the movement itself, presenting the landscape composed of intertextualities (DUNCAN, 1990; 2004). In operational terms, participant observation and the field diary were complemented by narrative interviews that enabled the elaboration of a central nucleus of representation as a process of data systematization. The results highlight the group identify intertwined by the actions of rappers and graffiti artists to a symbolic sphere of representation (professionalization vs. leisure), which are anchored by the absence of color in the city, the escape from monotonous daily life and the social concern with respect to the popular access to art (center vs. periphery).Key words: Hip-Hop movement; Social representations; Place and landscape.
Databáze: OpenAIRE