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A sociedade está repleta de pessoas que se veem como vítimas, que acreditam que são constantemente prejudicadas ou oprimidas e no processo de família, em virtude da revelação do litígio familiar, muitas vezes, nos deparamos com pessoas que parecem estar sempre em situações de vitimização. Elas têm uma tendência a se colocar como vítimas e a atrair a atenção dos outros para suas dificuldades e problemas, criando um padrão de comportamento prejudicial e não menos tóxico. Uma teoria que pode ajudar a entender esse fenômeno é o Triângulo do Drama de Karpman, que descreve os papéis de vítima, perseguidor e salvador em dinâmicas de relacionamento. O triângulo dramático representa as pessoas que se envolvem nesses papéis em situações conflituosas: a vítima se sente prejudicada e incapaz de lidar com a situação; o salvador tenta ajudar a vítima, muitas vezes assumindo uma postura de superioridade; e o perseguidor é visto como o causador do sofrimento da vítima. Essa dinâmica pode ser prejudicial, perpetuando a mentalidade de vítima e impedindo o crescimento pessoal e relacionamentos saudáveis. É importante quebrar esse padrão, buscando compreensão, autonomia e responsabilidade em nossas vidas, desenvolvendo relações baseadas na igualdade e respeito mútuo. |