Auxílio aos alunos pobres nas escolas de primeiras letras em Minas Gerais no século XIX
Autor: | Raquel Menezes Pacheco, Mônica Yumi Jinzenji |
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Rok vydání: | 2014 |
Zdroj: | EDUCAÇÃO; v. 2 n. 3 (2014); 27-35 Interfaces Científicas. Educação Universidade Tiradentes (UNIT) instacron:UNIT |
ISSN: | 2316-3828 2316-333X |
DOI: | 10.17564/2316-3828.2014v2n3p27-35 |
Popis: | RESUMOEste artigo tem por objetivo refletir sobre o início do processo de escolarização dos alunos pobres em Minas Gerais, no século XIX. Buscamos compreender, nesse processo, a construção sócio-histórica da designação “aluno pobre” pelos discursos em defesa da instrução pública que se relacionavam a práticas para viabilizar a frequência desses alunos às aulas públicas de primeiras letras. Com base em uma análise documental, utilizando como fontes, jornais da época, correspondências recebidas pela presidência da província, ofícios sobre a instrução pública e a legislação produzida, foi possível compreender o processo de atribuição de responsabilidades ao governo para a viabilização da frequência dos alunos pobres às escolas de primeiras letras na província de Minas Gerais. Pudemos acompanhar o desenvolvimento de uma estrutura burocrática amparada legalmente, que sustentava práticas anteriormente realizadas, visando a compra de materiais e livros para os alunos necessitados. Percebemos também a construção de representações, por meio de leis, requerimentos, ofícios, de sujeitos que fariam parte das escolas brasileiras desde então: os alunos pobres, que necessitavam do amparo do governo provincial para frequentar as escolas e assim, receber os ensinamentos básicos, princípios e valores, para se tornarem adultos civilizados. |
Databáze: | OpenAIRE |
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