SCHILLER’S MARIA STUART TRANSLATED BY MANUEL BANDEIRA

Autor: Daniel Martineschen
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Cadernos de Tradução, Volume: 41, Issue: 3, Pages: 156-178, Published: 09 MAR 2022
Cadernos de Tradução, Vol 41, Iss 3 (2021)
ISSN: 2175-7968
1414-526X
DOI: 10.5007/2175-7968.2021.e83315
Popis: Resumo “Brilhante”, “bela”, “erudita”, “poética”, “rebuscada”, “mais que poética”, de “fluidez belíssima”, “superior”, “rigorosa”, “inspiradíssima” e “magistral”. É com tais termos laudatórios que se tem avaliado a tradução do drama Maria Stuart de Friedrich Schiller, realizada e publicada por Manuel Bandeira em 1955 e encenada desde setembro desse mesmo ano. A crítica de teatro e literária atribuem com unanimidade à tradução de Bandeira qualidade literária e apuro linguístico indiscutivelmente perfeitos, seja no que diria respeito à “fidelidade” ao texto schilleriano, seja quanto ao trabalho de texto, seja ainda quanto à efetividade em cena. Contudo, esse louvor irrestrito parece carecer de leitura mais cerrada do texto de Bandeira, cedendo assim a uma reverência que parece obscurecer toda crítica mais fina. Neste trabalho procuramos examinar causas e efeitos da tradução bandeiriana de Maria Stuart, no que diz respeito tanto à recepção do espetáculo quanto à matriz crítica que instruiu o trabalho tradutório, com base na noção de projeto de tradução proposta por Antoine Berman. Abstract “Brilliant”, “beautiful”, “erudite”, “poetic”, “exquisite”, “more than poetic”, “beautifully fluid”, “superior”, “rigorous”, “most inspired” and “masterpiece”. With such terms the critics have been reading Manuel Bandeira’s 1955 translation of Friedrich Schiller’s Maria Stuart into Portuguese. The literary and theater critics have always unanimously praised Bandeira’s translation’s high quality and linguistic thoroughness as undoubtedly perfect. His translation is “faithful” to the original, carefully made and effective at the stage. However this praise seems to lack a more closed reading of Bandeira’s translation and so reveres the translator-poet and silences any finer criticism. In this text I look for causes and effects of Bandeira’s translation of Maria Stuart, examine the reception of the spectacle and the critical premises for Bandeira’s translation project in the terms of Antoine Berman.
Databáze: OpenAIRE