Violência obstétrica: o enfermeiro como promotor de uma assistência qualificada

Autor: Lemos , Sara de Souza, Ferreira , Naidhia Alves Soares, Leite, Larissa Alexandre, da Silva, Sthefany Rubislene Pereira, Tavares, Izaely Vieira, Lira, Jessé Barboza, Fernandes, Luana Almeida, Paulino, Cássia de Souza Lima
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 5 (2022); 20274-20283
Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 5 (2022); 20274-20283
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
DOI: 10.34119/bjhrv5n5-199
Popis: Introdução: Qualquer ato praticado pelo médico ou equipe assistencial, familiar ou acompanhante que desrespeite e ofenda a gestante, parturiente ou puérpera seja de forma física ou verbal é considerado Violência Obstétrica. Contudo, levando em consideração a história e evolução da assistência ao parto, institucionalizar a parturição foi uma ação necessária à segurança do binômio mãe-filho, todavia, diversas intervenções desnecessárias associadas ao anseio por rapidez possibilitou aumento no número de violência obstétrica. No entanto, o Ministério da Saúde recomenda que a enfermeira obstetra seja incluída na assistência ao parto de baixo risco a fim de reduzir intervenções e ocasionar bem-estar para as mulheres. Objetivo: Analisar a relevância da assistência da enfermagem obstétrica à mulher, à prevenção da violência obstétrica, com base em evidências científicas. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de abordagem qualitativa, realizada a partir do levantamento da produção cientifica nas bases de dados Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e portais de periódicos BVS ENFERMAGEM, GOOGLE SCHOLAR E CAPES, no período de 2017 a 2022. Para a realização do estudo foram selecionados 10 artigos. Utilizaram-se os seguintes critérios de inclusão: Estudos disponibilizados de forma gratuita, publicados entre os anos de 2017 a 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão foram: artigos que não correspondem ao objetivo principal do estudo, que se repetem e que possuam os termos “violência doméstica” e/ou “violência sexual”. Os descritores utilizados foram combinados utilizando o operador booleano AND. Resultados e discussão: Os artigos selecionados apontam a uma assistência de enfermagem favorecedora de autonomia à mulher durante todo o trabalho de parto e parto, promotora da redução de intervenções e aumento de partos vaginais espontâneos e amamentação. Discutem também a importância do enfermeiro e do enfermeiro obstetra para a propiciação de vínculo entre mãe e equipe desde o pré-natal assumindo papel de referência na equipe. Conclusão: Diante do exposto conclui-se que a equipe de enfermagem tem papel fundamental na prevenção da violência obstétrica e pode atuar de maneira eficaz para preveni-la, para isso utilizam-se de estabelecimento de comunicação desde o pré-natal e favorecimento de um partejar com o mínimo de intervenções possível.
Databáze: OpenAIRE