Efeitos dentários tardios da quimioterapia e radioterapia em sobrevivente de câncer infantil: relato de caso

Autor: Cizelene do Carmo Faleiros Veloso Guedes, Rafael Resende de Miranda, Poliana Gonçalves Miranda, João César Guimarães Henriques
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development; Vol. 10 No. 15; e97101522296
Research, Society and Development; Vol. 10 Núm. 15; e97101522296
Research, Society and Development; v. 10 n. 15; e97101522296
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
ISSN: 2525-3409
Popis: Chemotherapy drugs and radiotherapy in the head and neck region are considered possible to interfere with odontogenesis. Patients may present alterations such as tooth agenesis, shortening or root malformation, enamel hypoplasia and microdontia. Such effects do not occur in adults, as they already have the dental structures formed. The objective of this study is to describe, through a case report, the dental alterations and implications for the clinical practice of a patient who received chemotherapy and radiotherapy in childhood. A 12- year-old female patient was diagnosed with embryonal rhabdomyosarcoma in the right parotid gland region at 5 years of age. Antineoplastic treatment consisted of IRS IV chemotherapy protocol: ifosfamide (IFO) - doxorubicin (DOXO) - etoposide (VP16) followed by vincristine - dactinomycin - cyclophosphamide (VAC) / vincristine - ifosfamide - etoposide (VIE) alternated, in addition to conventional radiotherapy, with a total dose of 45 Gy. The patient developed important dental alterations, such as root malformation in most teeth, microdontia and enamel hypoplasia, being essential the role of the dentist. Currently, after 6 years of anticancer treatment, she has regular dental follow-up. Se considera que los fármacos de quimioterapia y también la radioterapia en la cabeza y el cuello pueden interferir en la odontogénesis. Estos pacientes pueden presentar alteraciones como: agenesia dental, acortamiento o malformación radicular, hipoplasia del esmalte y microdoncia. Tales efectos no ocurren en adultos, ya que ya han formado estructuras dentales. El objetivo de este trabajo es describir, a través de un caso clínico, las alteraciones e implicaciones dentales para la práctica clínica odontológica de un paciente que recibió quimioterapia y radioterapia en la infancia. Paciente mujer de 12 años diagnosticada de rabdomiosarcoma embrionario en la región de la glándula parótida derecha a los 5 años de edad. El tratamiento antineoplásico consistió en el protocolo de quimioterapia IRS IV: ifosfamida (IFO) - doxorrubicina (DOXO) - etopósido (VP16) seguido de vincristina - dactinomicina - ciclofosfamida (VAC) / vincristina - ifosfamida - etopósido (VIE) alternando con una dosis total de 45 Gy. El paciente desarrolló importantes cambios dentales como malformación radicular en la mayoría de dientes, microdoncia e hipoplasia del esmalte, siendo fundamental la actuación del odontólogo. Actualmente, después de 6 años de tratamiento antineoplásico, se encuentra bajo cuidado dental regular. As drogas quimioterápicas e radioterapia na região de cabeça e pescoço são consideradas possíveis de interferir na odontogênese. Os pacientes podem apresentar alterações como agenesia dentária, encurtamento ou má formação radicular, hipoplasia do esmalte e microdontia. Tais efeitos não ocorrem em adultos, pois estes já estão com as estruturas dentárias formadas. O objetivo deste trabalho é descrever por meio de relato de caso as alterações dentárias e implicações para a prática clínica odontológica de uma paciente que recebeu quimioterapia e radioterapia na infância. Paciente do sexo feminino, 12 anos de idade, foi diagnosticada com rabdomiossarcoma embrionário em região de glândula parótida à direita aos 5 anos de idade. O tratamento antineoplásico consistiu de quimioterapia protocolo IRS IV: ifosfamida (IFO) - doxorrubicina (DOXO) - etoposide (VP16) seguidos de vincristina - dactinomicina - ciclofosfamida (VAC)/ vincristina - ifosfamida - etoposido (VIE) alternados, além de radioterapia convencional, com dose total de 45 Gy. A paciente desenvolveu alterações dentárias importantes como má formação radicular na maioria dos dentes, microdontia e hipoplasia de esmalte, sendo fundamental a atuação do cirurgião-dentista. Atualmente, após 6 anos do tratamento antineoplásico mantém em acompanhamento odontológico regular.
Databáze: OpenAIRE