BRIQUETAGEM DE FINOS DE CALCÁRIO

Autor: Eduardo Nunes Magalhães, Douglas Yusuf Marinho, André Carlos Silva, Mariana Rezende de Barros, Elenice Maria Schons Silva
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Holos, Vol 7, Iss 0, Pp 156-163 (2015)
HOLOS; v. 7 (2015); 156-163
Holos
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
instacron:IFRN
ISSN: 1807-1600
Popis: Aplicação da tecnologia na agricultura dentro do sistema de produção é realidade principalmente com a abertura de mercados através da globalização. Em diversas áreas da indústria moderna, o calcário é utilizado como corretor da acidez do solo. A calagem é uma prática barata, porém ainda é negligenciada quanto ao seu uso, na adoção da técnica, à definição das doses e às formas de aplicação. A briquetagem consiste na aglomeração de partículas finas através de pressão, auxiliada ou não por aglomerantes, permitindo obtenção de produtos compactados, com forma, tamanho e parâmetros mecânicos adequados. A redução de volume do material, além dos benefícios tecnológicos, permite que materiais finos possam ser transportados e armazenados de forma mais econômica. A recente preocupação ambiental, resultando em leis mais rígidas, além da necessidade de aproveitar economicamente os resíduos e as partículas finas geradas no beneficiamento de minérios fez com que a briquetagem voltasse a ser uma importante alternativa para aglomerar valor econômico. O objetivo deste trabalho foi aglomerar finos de calcário através da briquetagem (92% abaixo de 500# ou 25 µm) gerados no processamento do mesmo, variando as dosagens de água (utilizada como agente aglomerante) de 0; 5; 7,5; 10; 12,5 e 15%. O calcário, originário de Lagamar (MG), foi classificado quimicamente como dolomítico tipo D. Os briquetes foram submetidos a testes de queda a 30, 60, 90, 120 e 150 cm de altura. Os melhores resultados encontrados para ensaios de queda foram obtidos com 7,5% de umidade, com médias de 21 quedas para 30 cm e 10 quedas para 60 cm de altura. Tais resultados apresentaram-se favoráveis quando comparados à literatura, a qual cita que para briquetes sem cura, considera-se 3 quedas a 0,3 m como valor razoável.
Databáze: OpenAIRE